
Em um movimento que surpreendeu usuários e desenvolvedores, a Meta anunciou, em 21 de julho de 2025, que a versão beta mais recente do WhatsApp para Windows 11 abandonou a estrutura nativa Universal Windows Platform (UWP) com WinUI, optando por um aplicativo baseado no Microsoft WebView2. Essa mudança, detalhada em um artigo da Windows Latest, transforma o WhatsApp em um contêiner de desktop que utiliza código web (HTML, JavaScript e CSS), essencialmente replicando a experiência do web.whatsapp.com. Embora a decisão prometa simplificar o desenvolvimento e unificar a base de código entre plataformas, testes iniciais indicam que a nova versão consome até 30% mais memória RAM, levantando preocupações sobre desempenho e experiência do usuário. A Meta ainda não confirmou oficialmente se a mudança será permanente, mas o impacto já está gerando debates na comunidade tecnológica.
O WhatsApp para Windows 11, lançado em 2022 como um aplicativo nativo UWP, foi amplamente elogiado por sua integração com o sistema operacional, oferecendo notificações nativas, suporte ao Windows Hello e uma interface fluida que seguia a linguagem de design do Windows 11. Segundo um artigo da TechSpot, publicado em 22 de julho de 2025, o aplicativo nativo utilizava cerca de 100 MB de RAM em repouso, com um único subprocesso, garantindo eficiência e rapidez. Em contraste, a nova versão baseada em WebView2, que utiliza o motor Chromium do Microsoft Edge, consome entre 400 e 500 MB de RAM em repouso e até 600 a 700 MB durante a inicialização, conforme verificado por análises da Windows Latest e confirmadas por ferramentas como o Gerenciador de Tarefas e o Process Hacker. Essa diferença se deve à execução de múltiplos subprocessos WebView2, incluindo GPU, rede e utilitários, que aumentam a carga no sistema.
A transição para o WebView2, conforme relatado pela Neowin em 21 de julho de 2025, reflete uma estratégia da Meta para reduzir custos de manutenção. Ao adotar uma base de código unificada, a empresa pode implementar atualizações mais rapidamente, garantindo paridade de recursos com a versão web do WhatsApp. Um post no X da @ExpressTechie, em 22 de julho de 2025, destacou que a nova versão beta introduz suporte a recursos como WhatsApp Channels e melhorias nas funcionalidades de Status e Comunidades, que são mais fáceis de implementar em uma base web. No entanto, a troca sacrificou elementos nativos, como notificações otimizadas e integração com o design do Windows 11, resultando em uma interface menos fluida e mais parecida com um navegador.
Usuários e especialistas expressaram preocupações significativas. Um tópico no Reddit, iniciado por u/digidude23 em 20 de julho de 2025, acumulou 168 votos e 73 comentários, com usuários lamentando a perda da “sensação nativa” e relatando problemas como atrasos e notificações menos confiáveis. Um usuário, @byteHumi, postou no X em 22 de julho de 2025: “Aplicativos nativos são mais rápidos e leves; wrappers web são lentos e consomem muita RAM.” Testes independentes, citados pela WebProNews, confirmaram que o aumento no consumo de RAM pode chegar a 420 MB em comparação com os 110 MB da versão UWP, impactando especialmente dispositivos com menos memória, como laptops de entrada.
A Meta não forneceu uma justificativa oficial detalhada para a mudança, mas especula-se, conforme apontado pela Windows Forum em 21 de julho de 2025, que a decisão visa reduzir a complexidade de desenvolvimento, já que manter um aplicativo nativo exige conhecimento especializado em WinUI e UWP. A WebView2, por outro lado, permite que a Meta reutilize o código da versão web, facilitando a manutenção em plataformas como Windows, macOS e até Linux. No entanto, a própria documentação da Meta, citada pela Windows Latest, reconhece que aplicativos nativos oferecem “maior desempenho e confiabilidade”, o que torna a mudança contraditória para alguns.
O impacto no desempenho não é apenas teórico. Um artigo da The Verge, publicado em 21 de julho de 2025, destacou que a nova versão beta apresenta uma interface de configurações mais básica e notificações menos integradas, afetando a experiência do usuário. Usuários no Microsoft Community relataram que os processos WebView2 consomem CPU adicional, podendo causar lentidão em sistemas menos potentes. Apesar disso, a Meta afirmou, em notas de atualização da beta, que a mudança “atualiza como o WhatsApp beta parece e funciona”, sugerindo que o foco está em paridade de recursos, mesmo às custas de desempenho.
A transição reflete uma tendência mais ampla na indústria, onde empresas como a Meta priorizam eficiência de desenvolvimento em detrimento da otimização nativa. O caso do WhatsApp ecoa mudanças semelhantes no Microsoft Teams e no Messenger, que também migraram para frameworks baseados em web, conforme discutido em fóruns como o Reddit. Ainda assim, a decisão da Meta gerou críticas, especialmente considerando que o Windows 11 tem 1,4 bilhão de usuários ativos mensais, segundo a Windows Latest.
Todas as informações foram rigorosamente verificadas em fontes confiáveis, incluindo WebProNews, Windows Latest, The Verge, Neowin, TechSpot e posts no X. A transparência é essencial: enquanto a mudança para o WebView2 é confirmada na versão beta, a Meta não esclareceu se ela será definitiva ou se ajustes serão feitos para mitigar o impacto no desempenho. O aumento no consumo de RAM e a perda de integração nativa são baseados em testes independentes, mas a experiência real pode variar conforme atualizações futuras.
O que você acha dessa mudança no WhatsApp para Windows 11? Deixe seu comentário e compartilhe como essa transição pode afetar sua experiência com o aplicativo!
Fontes: Windows Latest, WebProNews, The Verge, Neowin, TechSpot, Microsoft Community, Reddit, X posts de @ExpressTechie e @byteHumi