
Em 23 de julho de 2025, a Tesla anunciou que concluiu em junho as primeiras montagens de protótipos de seu aguardado modelo elétrico acessível, internamente chamado de E41, uma versão simplificada do SUV Model Y, conforme reportado pela Reuters. A iniciativa, confirmada durante a divulgação dos resultados do segundo trimestre, visa combater a queda de 12% na receita automotiva trimestral, a maior em mais de uma década, e reverter o declínio de 14% nas entregas globais, que totalizaram 384.000 veículos entre abril e junho, segundo a CNBC. A empresa planeja iniciar a produção em volume na segunda metade de 2025, utilizando linhas de montagem existentes, com o objetivo de recuperar participação de mercado frente à crescente concorrência, especialmente na China, e à controvérsia envolvendo as posições políticas de Elon Musk, conforme destacado pela Reuters.
O novo modelo acessível, projetado para custar cerca de US$ 30.000 a US$ 35.000, será produzido inicialmente na Gigafactory Texas, com expansões planejadas para as fábricas de Xangai e México, segundo fontes da Reuters. Lars Moravy, vice-presidente de engenharia da Tesla, afirmou durante a teleconferência de resultados que “os modelos manterão a estética dos carros atuais, mas serão mais acessíveis”, aproveitando plataformas existentes para reduzir custos. A estratégia é essencial para atingir a meta de Musk de crescimento de vendas entre 20% e 30% em 2025, após a empresa registrar sua primeira queda anual de entregas em 2024, com 1,79 milhão de veículos, 1,1% abaixo de 2023, conforme a AP News.
A queda nas vendas reflete múltiplos desafios. A linha de modelos envelhecida da Tesla, com o Model Y lançado em 2020, enfrenta competição de rivais chineses como a BYD, que ultrapassou a Tesla como maior fabricante de EVs em 2024, com 1,76 milhão de unidades vendidas, segundo a Reuters. Na China, a participação de mercado da Tesla caiu de 10% em 2024 para 7,6% nos primeiros cinco meses de 2025, impulsionada por concorrentes como a Xiaomi, cujo SUV YU7 recebeu forte demanda, conforme a Reuters. Além disso, protestos contra as posições políticas de Musk, incluindo seu apoio a Donald Trump e a partidos de extrema-direita na Europa, impactaram as vendas, especialmente na Europa, onde as entregas caíram 27,9% em maio, segundo a ACEA.
Apesar do cenário, há sinais de recuperação. As entregas na China cresceram 8,8% em 2024, atingindo 657.000 veículos, impulsionadas pelo Model Y renovado, segundo a Reuters. A Tesla também introduziu incentivos como financiamento a 0% e carregamento gratuito, que ajudaram a limitar a queda nas vendas no segundo trimestre, conforme a CNBC. A empresa relatou margens de lucro automotivo melhores que o esperado, impulsionadas pelo software Full Self-Driving (FSD), embora a receita de créditos regulatórios tenha caído de US$ 890 milhões para US$ 439 milhões, segundo a CNBC.
A produção do novo modelo acessível enfrenta desafios. A Reuters informou que o lançamento nos EUA foi adiado em alguns meses, com produção em volume prevista apenas para o final de 2025 ou início de 2026, devido a ajustes nas linhas de montagem. A Tesla também enfrenta incertezas com possíveis tarifas de 25% sobre importações de autopeças, impostas pela administração Trump, embora o aumento do uso de componentes norte-americanos no E41 minimize o impacto, segundo fontes da Reuters. A transparência é essencial: as informações foram verificadas em fontes confiáveis, incluindo Reuters, CNBC, AP News e posts no X de @eleconomista e @ElectrekCo. Embora a Tesla confirme a produção inicial dos protótipos, a viabilidade do cronograma e o impacto nas vendas dependem de execução impecável e aceitação do mercado.
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Fontes: Reuters, CNBC, AP News, X posts de @eleconomista e @ElectrekCo