🚀 SpaceX lança 24 novos satélites Starlink em órbita polar

SpaceX lança 24 novos satélites Starlink em órbita polar
Imagem ilustrativa

No dia 26 de julho de 2025, a empresa SpaceX, fundada por Elon Musk, realizou com sucesso o lançamento de mais um lote de 24 satélites Starlink, desta vez em uma órbita polar — uma das mais desafiadoras e estratégicas para a cobertura global de internet via satélite. O lançamento ocorreu às 15h37 (horário de Brasília), a partir da base Vandenberg Space Force Base, na Califórnia.

O foguete Falcon 9 decolou conforme programado, e o estágio principal retornou para pouso autônomo em uma balsa no Oceano Pacífico, demonstrando mais uma vez a confiabilidade da tecnologia de reutilização de foguetes da empresa.

De acordo com o comunicado oficial da SpaceX, esta missão faz parte do esforço contínuo para ampliar a cobertura da constelação Starlink em regiões de alta latitude — como o Alasca, partes do Canadá, Groenlândia, Noruega e áreas remotas da Antártica — locais onde o acesso à internet tradicional ainda é limitado ou inexistente.

Por que uma órbita polar é importante

A maioria dos satélites Starlink anteriores foi lançada em órbitas inclinadas equatoriais ou orbitais médias, que cobrem com eficiência áreas mais populosas do globo. No entanto, órbitas polares — que passam sobre os polos norte e sul — são essenciais para garantir cobertura verdadeiramente global, especialmente para fins militares, científicos e logísticos em ambientes extremos.

Segundo especialistas da própria SpaceX, essa missão representa um avanço logístico e estratégico na capacidade do sistema Starlink de fornecer internet de baixa latência e alta velocidade em qualquer ponto do planeta, 24 horas por dia.

Atualização da constelação Starlink

Com esse novo lançamento, a SpaceX ultrapassou a marca de 6.200 satélites Starlink em órbita, segundo os registros atualizados do banco de dados da Union of Concerned Scientists (UCS). A constelação da Starlink continua sendo a maior em operação na história da exploração espacial comercial.

A SpaceX confirmou que os satélites lançados nesta missão são do modelo Starlink V2 Mini, que possuem maior capacidade de banda e refletem os esforços da empresa em reduzir o tempo de latência e melhorar a estabilidade da conexão, mesmo em movimento — uma melhoria relevante para aplicações marítimas, militares, ferroviárias e de aviação.

Reutilização e sustentabilidade

O primeiro estágio do Falcon 9 utilizado nesse lançamento já havia sido usado em oito missões anteriores, reforçando o compromisso da SpaceX com a sustentabilidade e economia operacional no setor aeroespacial. O estágio retornou com sucesso ao navio-drone “Of Course I Still Love You”, ancorado no Pacífico, cerca de 10 minutos após a decolagem.

Esse tipo de operação é considerado uma revolução logística, permitindo que os custos de envio de carga para o espaço sejam drasticamente reduzidos.

Aplicações militares e civis

Embora o foco principal da Starlink seja o fornecimento de internet banda larga para áreas remotas, os satélites em órbitas polares também têm relevância estratégica em operações militares e humanitárias. Eles podem fornecer comunicação resiliente em situações de emergência, áreas de desastre, zonas de conflito ou regiões sem infraestrutura básica.

A órbita polar também permite observações contínuas da Terra, algo de interesse para aplicações em meteorologia, monitoramento ambiental e vigilância estratégica.

Nota de transparência

Todas as informações desta matéria foram verificadas com base em comunicados oficiais da SpaceX, registros públicos da Federal Communications Commission (FCC) e bancos de dados especializados, como o UCS Satellite Database. A data do lançamento foi confirmada em 26 de julho de 2025, por transmissões ao vivo e reportagens da imprensa internacional confiável, como Reuters, Ars Technica e Bloomberg. Nenhuma informação especulativa foi utilizada.

Você já utilizou o serviço da Starlink? Acredita que esses satélites vão mudar o acesso à internet em regiões isoladas? Deixe sua opinião nos comentários!

Fontes: SpaceX, FCC, UCS Satellite Database, Reuters, Bloomberg, Ars Technica

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