
Segundo uma reportagem recente que circula entre veículos especializados, a Sony estaria planejando um reposicionamento estratégico para o futuro PlayStation 6, previsto para ser lançado até o final desta década. A grande novidade seria a remoção do leitor de disco como item padrão. Em vez disso, o drive seria vendido separadamente, como um acessório opcional. Essa mudança teria como principal objetivo reduzir os custos de produção do console, além de tornar o dispositivo mais compacto e modular.
Embora a Sony ainda não tenha confirmado oficialmente o projeto, fontes próximas ao setor indicam que prototipagens já estariam em andamento, com design e arquitetura baseados em modularidade. A ideia é seguir a tendência que já começou com o modelo do PlayStation 5 Digital Edition, lançado sem entrada para discos físicos, mas agora oferecendo a possibilidade de adquirir o leitor depois, caso o usuário deseje.
Redução de custos e maior flexibilidade
A medida poderia representar uma economia significativa na linha de montagem. Componentes ópticos como leitores Blu-ray demandam espaço, circuitos de controle e ajustes mecânicos de precisão — elementos que encarecem a produção e aumentam o risco de falhas ao longo do tempo. Com o drive vendido separadamente, a Sony teria maior controle sobre a gestão de estoques, além de abrir espaço para futuros upgrades do leitor, como novas tecnologias de leitura ou versões aprimoradas.
Para o consumidor, essa abordagem modular reduz o preço de entrada do console, facilitando o acesso a quem prioriza jogos digitais. E, para os colecionadores ou jogadores que ainda valorizam mídia física, o periférico externo ofereceria a mesma funcionalidade, sem perda de compatibilidade.
Reflexo de um mercado digital em expansão
A decisão também segue uma tendência clara de digitalização no mercado de games. Segundo a própria Sony, mais de 70% das vendas de jogos em 2023 foram feitas digitalmente, seja por meio da PS Store ou via serviços como o PlayStation Plus. Esse dado reforça a viabilidade de uma linha principal focada em distribuição digital, com suporte físico opcional.
Além disso, essa movimentação prepara terreno para modelos de negócio baseados em assinatura, como o PlayStation Plus Extra e Premium, que ganham cada vez mais espaço. A eliminação do leitor também pode beneficiar o design térmico do console, permitindo maior eficiência na ventilação interna, algo crucial nas novas gerações com alto desempenho gráfico.
E os riscos?
Apesar dos benefícios, a mudança pode gerar resistência entre usuários tradicionais e colecionadores, que veem o suporte físico como garantia de preservação, revenda e independência dos servidores online. A exigência de comprar um acessório à parte também pode ser encarada como custo oculto para quem deseja ter a experiência completa.
Outro ponto de atenção será a durabilidade e desempenho do leitor removível, que precisará manter a mesma confiabilidade dos modelos embutidos, sem gerar ruídos, lentidão ou falhas de leitura.
Um passo além do PS5 modular
Vale lembrar que a Sony já iniciou testes com modularidade no modelo atual: o PlayStation 5 Slim permite a instalação de um leitor de discos vendido separadamente. O possível PlayStation 6 adotaria esse conceito desde sua concepção — não como exceção, mas como padrão.
Se confirmada, essa mudança representaria um novo marco na evolução dos consoles PlayStation, refletindo não apenas transformações tecnológicas, mas também um reposicionamento diante da era do conteúdo digital sob demanda.
Você ainda prefere jogos em mídia física ou já migrou totalmente para o digital? O que acha da ideia de um leitor removível? Comente com a gente e compartilhe com seus amigos gamers!
Fontes:
IGN, The Verge, Eurogamer, GamesRadar, Bloomberg Tech