🤖 Pesquisadores deixam laboratório de IA da Meta após 2 meses

Pesquisadores deixam laboratório de IA da Meta após 2 meses
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Desistência precoce: cientistas deixam novo laboratório de IA da Meta e retornam à OpenAI

Debandada levanta dúvidas sobre ambições de superinteligência lideradas por Mark Zuckerberg

Menos de dois meses após o anúncio do ambicioso laboratório de superinteligência da Meta, projetado para competir diretamente com os avanços de OpenAI, Google DeepMind e Anthropic, a iniciativa já sofre baixas significativas em sua equipe fundadora. Segundo fontes próximas ao projeto, pesquisadores de alto nível deixaram o grupo e retornaram à OpenAI, reacendendo questionamentos sobre o futuro do empreendimento.

Entre os nomes mais notáveis está Shengjia Zhao, cientista conhecido por seu papel crucial no desenvolvimento do ChatGPT durante sua passagem anterior pela OpenAI. Zhao teria assinado documentos de recontratação com a antiga empregadora, indicando um retorno iminente. No entanto, para evitar a perda, Mark Zuckerberg teria pessoalmente intervindo, promovendo Zhao ao cargo de cientista-chefe do laboratório.


Um plano grandioso — e pressionado

Em junho deste ano, a Meta anunciou a criação de um laboratório interno com foco em desenvolver modelos de IA com capacidades superinteligentes, além dos já existentes sob a marca LLaMA. A proposta de Zuckerberg era ambiciosa: competir em pé de igualdade com os laboratórios que hoje dominam o desenvolvimento de modelos fundacionais e agentes autônomos, utilizando sua infraestrutura massiva de data centers e supercomputadores.

Internamente, no entanto, o projeto parece estar enfrentando desafios técnicos e organizacionais. Algumas fontes relatam conflitos de liderança, falta de clareza na estratégia de médio prazo, e até dificuldades para reter talentos-chave. A tentativa de construir algo do zero dentro da Meta, em paralelo ao desenvolvimento de produtos de curto prazo, estaria criando tensões.


A fuga para a OpenAI

A volta de Zhao para a OpenAI é simbólica: ele representa o tipo de talento que as gigantes da IA buscam desesperadamente reter. Embora os detalhes sobre os demais pesquisadores que saíram não tenham sido revelados, fontes próximas ao setor confirmam que o movimento foi suficiente para gerar incômodo nos bastidores da Meta, especialmente entre executivos de IA.

A OpenAI, por sua vez, tem reforçado sua cultura interna e expandido operações — inclusive com um escritório previsto para o Brasil —, o que parece estar atraindo antigos colaboradores de volta ao time. Com um pipeline de produtos que inclui o GPT-6 e múltiplas parcerias corporativas, a empresa tem se mantido como uma das mais influentes no ecossistema global.


Ambiente competitivo e instável

O mercado de IA de ponta se encontra em um momento de alta rotatividade. Pesquisadores frequentemente circulam entre empresas como Meta, Google, Microsoft, OpenAI, Anthropic e startups emergentes. Salários multimilionários, bônus em ações e liberdade de pesquisa são moedas de troca constantes nesse setor.

Apesar disso, a perda de cientistas logo após o lançamento do laboratório é um sinal preocupante para a Meta, que nos últimos anos tenta posicionar-se não apenas como uma empresa de redes sociais, mas como uma força dominante em infraestrutura e pesquisa em IA.

Você acha que a Meta vai conseguir competir com a OpenAI no campo da superinteligência? Ou essas saídas indicam que o caminho será mais difícil do que o esperado? Comente sua opinião com a gente!

Fontes:

The Information, Bloomberg, Wired, Business Insider, documentos internos da Meta (relatados por fontes)

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