👾 Nintendo Vence Modder e Ganha US$ 2 Mi em Batalha Antimodificação

Nintendo Vence Modder
Imagem ilustrativa

Em 5 de setembro de 2025, a Nintendo conquistou uma vitória esmagadora nos tribunais dos EUA contra Ryan Michael Daly, dono da loja virtual “Modded Hardware”. A empresa japonesa, conhecida por sua postura firme contra pirataria, garantiu uma indenização de US$ 2 milhões e uma série de restrições legais contra Daly, que vendia dispositivos como o MIG Switch e o MIG Dumper. Esses aparelhos permitiam que usuários jogassem backups não autorizados de jogos do Nintendo Switch e extraíssem dados protegidos, desafiando as medidas de segurança do console. A decisão, tomada no Tribunal Distrital dos EUA para o Distrito Oeste de Washington, não só impõe um peso financeiro, mas também marca mais um capítulo na cruzada da Nintendo contra a pirataria, com impacto direto no mercado ocidental, incluindo Brasil, EUA e Europa.

Tudo começou em março de 2024, quando a Nintendo enviou um aviso formal a Daly, exigindo que ele parasse de vender os dispositivos. Segundo documentos judiciais, Daly inicialmente concordou em encerrar as vendas, mas descumpriu o acordo e continuou operando a Modded Hardware. Frustrada, a Nintendo abriu um processo em julho de 2024, acusando-o de violar a Lei de Direitos Autorais do Milênio Digital (DMCA) e de infringir direitos autorais. Durante o processo, Daly, que se representou sem advogado, negou as acusações e apresentou 17 defesas, incluindo argumentos como “uso justo” e “enriquecimento ilícito”. No entanto, em um acordo conjunto assinado em 5 de setembro de 2025, ele aceitou pagar os US$ 2 milhões e cumprir uma injunção permanente que o proíbe de vender, possuir ou desenvolver qualquer ferramenta que contorne as proteções do Switch, como os dispositivos MIG.

A decisão vai além da multa. Daly foi obrigado a entregar todo o estoque de dispositivos à Nintendo e ceder o domínio do site Modded Hardware, que agora está sob controle da empresa. A corte também baniu Daly de realizar engenharia reversa em sistemas da Nintendo, uma medida drástica que praticamente o exclui do universo de modificações de consoles. Segundo a Nintendo, as ações de Daly causaram “danos significativos e irreparáveis”, permitindo a distribuição em massa de jogos piratas e prejudicando a reputação da marca. A empresa destacou que ferramentas como o MIG Switch, embora vendidas como soluções para backups legítimos, eram amplamente usadas para pirataria, impactando títulos populares como Super Mario e The Legend of Zelda.

Para o público ocidental, essa história ressoa como um alerta sobre os limites entre personalização e ilegalidade. Pense no seguinte: é como tentar personalizar um carro alugado furando o motor para torná-lo mais rápido. Você pode achar que está apenas “melhorando” a experiência, mas, para a locadora, você está quebrando as regras e danificando o produto. Um amigo meu, gamer de São Paulo, já comprou um Switch usado só para descobrir que ele estava “brickado” – inutilizado pela Nintendo por detectar jogos piratas. Ele perdeu o investimento e aprendeu na prática o quanto a empresa leva a sério sua propriedade intelectual. Casos como o de Daly mostram que a Nintendo não hesita em usar o peso da lei para proteger seus consoles, especialmente em mercados como o Brasil, onde a pirataria ainda é uma prática comum.

A vitória da Nintendo reforça sua reputação de linha dura contra modders e piratas. Em 2023, a empresa já havia vencido uma ação contra os criadores do emulador Yuzu, que pagaram US$ 2,4 milhões. Para os fãs do Switch no Brasil, EUA e Europa, isso significa que a Nintendo continuará monitorando de perto qualquer tentativa de burlar suas proteções, o que pode impactar até compradores de segunda mão. Embora alguns gamers vejam isso como uma batalha contra a liberdade de personalização, outros reconhecem que a pirataria prejudica desenvolvedores e aumenta os preços dos jogos.

E você, o que acha dessa briga entre inovação e proteção? Já teve problemas com consoles modificados ou conhece alguém que passou por isso? Compartilhe sua história nos comentários – queremos saber como isso afeta sua experiência como gamer!

Fontes: The Verge, Engadget, Video Games Chronicle, Nintendo Life, TechCrunch, Kotaku

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