🛍️ Microsoft Store limita pausa de atualizações a 5 semanas

Microsoft Store limita pausa de atualizações a 5 semanas
Imagem ilustrativa

Introdução

A Microsoft alterou discretamente uma função importante da Microsoft Store: não é mais possível desativar de forma permanente as atualizações automáticas de aplicativos. Agora, o usuário só pode pausar as atualizações por um período de até cinco semanas. Passado esse prazo, os downloads e instalações retornam automaticamente, sem opção de bloqueio definitivo.

Seção 1: O que mudou na Microsoft Store

Até recentemente, a loja oferecia um botão simples para desligar completamente as atualizações automáticas de aplicativos. Esse controle foi substituído por uma pausa temporária que pode variar de uma a cinco semanas. Após o limite, o sistema retoma as atualizações de forma compulsória.
Usuários que tentaram forçar o bloqueio com ajustes no registro do Windows relataram que as mudanças não funcionam, já que a própria Store redefine os parâmetros em segundo plano. Essa transição vem sendo implementada de forma gradual, variando de acordo com a versão do Windows e da própria Store.

Seção 2: A justificativa da Microsoft

A decisão da Microsoft tem como base a segurança. Aplicativos desatualizados podem conter falhas que comprometem a privacidade e a estabilidade do sistema. Ao impor a retomada automática, a empresa garante que todos os apps recebam correções críticas e melhorias.
Essa medida segue uma tendência já vista em outros sistemas operacionais, como Android e iOS, que também priorizam updates automáticos para proteger os usuários contra vulnerabilidades conhecidas.

Seção 3: O impacto sobre os usuários

Para uma parte dos usuários, a mudança representa perda de autonomia. Pessoas que dependem de versões específicas de aplicativos, seja para testes, compatibilidade com sistemas antigos ou preferências pessoais, agora terão mais dificuldade para manter suas escolhas.
Ainda existem alternativas em edições profissionais e corporativas do Windows, que permitem controle via políticas de grupo e ferramentas administrativas. Já o usuário comum, em versões Home, tem recursos limitados, ficando sujeito à política de atualizações obrigatórias da Microsoft Store.

Seção 4: Alternativas e possíveis soluções

  • Ambientes corporativos: administradores ainda podem gerenciar atualizações de forma centralizada com ferramentas como Intune ou WSUS.
  • Usuários avançados: quem precisa de versões específicas de apps pode recorrer a instaladores diretos, como pacotes MSI, EXE ou MSIX, distribuídos fora da Store.
  • Cuidados necessários: recorrer a ajustes não oficiais, como hacks de registro, não é recomendável, pois podem ser revertidos a qualquer momento e até comprometer a segurança do sistema.

Conclusão ao estilo tradicional

A mudança reflete um conflito clássico entre liberdade de escolha e segurança coletiva. De um lado, a Microsoft busca proteger o usuário médio, garantindo um ecossistema uniforme e atualizado. De outro, restringe a flexibilidade que sempre foi valorizada por usuários avançados e profissionais de TI.
No fim, a alteração reafirma a direção moderna da empresa: privilegiar estabilidade e proteção, mesmo que isso signifique reduzir o controle do usuário sobre sua própria máquina.

E você, prefere ter total controle sobre as atualizações ou considera válida a imposição de segurança automática? Compartilhe sua opinião conosco!

Fontes

Tom’s Hardware, Neowin, XDA Developers, AskWoody, especialistas em Windows

Avisos de transparência

As informações foram confirmadas por veículos especializados em tecnologia e comunidades de suporte do Windows. A Microsoft não fez um anúncio oficial amplo sobre a mudança, que está sendo implementada de forma gradual.

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *


Rolar para cima