🤖🧠 Microsoft estuda forma de creditar proprietários de dados utilizados no treinamento de IA

Imagem ilustrativa gerada por IA

Microsoft estuda forma de creditar proprietários de dados utilizados no treinamento de IA

A Microsoft anunciou que está estudando maneiras de creditar e, possivelmente, recompensar os proprietários de dados utilizados no treinamento de seus modelos de inteligência artificial, como o Copilot e outras IAs generativas desenvolvidas em parceria com a OpenAI.

A iniciativa busca trazer mais transparência e responsabilidade sobre os dados utilizados, especialmente em meio às crescentes críticas e processos envolvendo o uso não autorizado de conteúdo protegido por direitos autorais.

Por que isso importa?

Modelos de IA como o GPT-4 ou o DALL·E são treinados com bilhões de dados extraídos da internet: artigos, livros, imagens, vídeos, códigos e muito mais. Grande parte desse conteúdo tem autores ou proprietários — e até hoje, a maioria não foi notificada nem reconhecida.

Ao estudar formas de credenciamento ou compensação, a Microsoft tenta se adiantar a uma possível regulamentação mais rígida e ao descontentamento de criadores de conteúdo, empresas de mídia e artistas.

O que a Microsoft está propondo?

Embora ainda em fase inicial, a Microsoft estuda:

Incluir sistemas de rastreamento e atribuição de origem dos dados

Oferecer créditos visuais ou menções aos autores cujos dados foram utilizados

Criar modelos de monetização, com pagamento proporcional ao uso e relevância do dado original

Permitir que criadores optem por excluir seus dados do treinamento de modelos futuros

A empresa afirma que está ouvindo autores, editores, desenvolvedores e representantes de setores criativos para desenvolver uma solução ética e viável.

IA sob pressão regulatória

Gigantes da tecnologia, como Microsoft, Google, Meta e OpenAI, vêm enfrentando pressões legais e políticas sobre o uso de dados na IA. Em 2023, autores como Sarah Silverman e grupos de jornais dos EUA processaram empresas por violação de direitos autorais.

Além disso, a União Europeia está debatendo regras mais rígidas na AI Act, exigindo transparência sobre os dados utilizados no treinamento de modelos.

Conclusão

A decisão da Microsoft pode inaugurar uma nova fase na relação entre criadores de conteúdo e inteligência artificial. Ao considerar formas de reconhecimento e remuneração, a empresa envia um sinal importante sobre o futuro mais ético e colaborativo da IA.

Fontes:

microsoft.com, wired.com, bloomberg.com, techcrunch.com, theverge.com

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