🥲 Microsoft encerrará o Skype após 23 anos e foca no Teams

Imagem ilustrativa gerada por IA
Skype, logo propriedade da Microsoft Corporation

A Microsoft anunciou o fim do Skype, uma das plataformas de comunicação mais icônicas da internet, após 23 anos de operação. O serviço, que será oficialmente descontinuado em 5 de maio de 2025, marcou gerações ao popularizar chamadas de voz e vídeo gratuitas online, mas perdeu relevância diante de concorrentes como Zoom, WhatsApp e Slack. A empresa agora direcionará seus esforços para o Microsoft Teams, oferecendo uma transição automática para os usuários do Skype que desejarem manter contatos e históricos de conversa. O encerramento reflete uma mudança nos hábitos de comunicação e a aposta da Microsoft em uma solução unificada para o futuro.

Lançado em 2003 por desenvolvedores estonianos, o Skype revolucionou a forma como o mundo se conectava, desafiando as caras ligações internacionais de telefonia fixa. Adquirido pela Microsoft em 2011 por US$ 8,5 bilhões, o aplicativo chegou a ter cerca de 300 milhões de usuários mensais em seu auge, por volta de 2016. No entanto, nos últimos anos, sua base encolheu drasticamente — em 2023, a Microsoft reportou apenas 36 milhões de usuários ativos. A ascensão de alternativas mais ágeis e adaptadas à era dos smartphones, somada à falta de inovações significativas, contribuiu para o declínio do Skype, mesmo com um breve aumento de uso durante a pandemia de 2020.

A gigante da tecnologia planejou uma transição suave para minimizar o impacto nos usuários remanescentes. Quem optar pelo Microsoft Teams poderá fazer login com as credenciais do Skype, trazendo automaticamente contatos e conversas arquivadas. Para aqueles que não desejam migrar, a Microsoft oferecerá uma ferramenta para exportar dados, como histórico de mensagens e arquivos compartilhados, antes do desligamento definitivo. Durante o período de transição, até maio, usuários do Skype e do Teams ainda poderão se comunicar entre si, garantindo continuidade enquanto a mudança é concluída.

Jeff Teper, presidente de aplicativos colaborativos da Microsoft, explicou que o foco no Teams visa atender às demandas atuais por uma plataforma mais robusta e integrada. “A forma como nos comunicamos evoluiu muito, e o Teams oferece uma experiência moderna com recursos como chamadas, mensagens e colaboração em grupo”, disse ele em um comunicado. O Teams, lançado em 2017, já conta com cerca de 320 milhões de usuários ativos mensais, impulsionado por sua popularidade no ambiente corporativo e pela integração com o ecossistema Microsoft 365.

A decisão também afeta os serviços pagos do Skype, como créditos e assinaturas para chamadas telefônicas. Novos usuários já não podem adquirir esses produtos, enquanto assinantes atuais poderão usá-los até o fim do próximo ciclo de renovação. Após 5 de maio, o Skype Dial Pad ainda estará disponível no portal web e no Teams para quem tiver créditos remanescentes, mas a plataforma como a conhecemos deixará de existir.

O fim do Skype levanta debates sobre o legado da tecnologia e o custo da inovação. Pioneiro na criptografia ponta a ponta para chamadas, o aplicativo abriu caminho para a segurança digital que hoje é padrão em apps como WhatsApp e Signal. Contudo, sua incapacidade de se adaptar ao uso mobile e à concorrência implacável selou seu destino. Para muitos, o Skype será lembrado como um marco nostálgico da internet dos anos 2000, enquanto o Teams representa a nova era da comunicação digital. Você já fez a transição ou prefere buscar alternativas como Zoom ou Google Meet? O futuro da conectividade está em jogo.

Fontes:

The Verge, TechCrunch, Forbes, India Today, Business Standard

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