🤖 Meta Monta Equipe para IA Superinteligente

Meta Monta Equipe para IA Superinteligente

A Meta, liderada pelo CEO Mark Zuckerberg, está formando uma equipe de elite para desenvolver um modelo de inteligência artificial (IA) com “superinteligência”, capaz de superar as capacidades intelectuais humanas, segundo informações publicadas pela Engadget. Fontes com conhecimento interno revelaram que Zuckerberg está pessoalmente envolvido na contratação de pesquisadores, engenheiros de infraestrutura e empreendedores com experiência em IA, oferecendo pacotes salariais de sete a nove dígitos para atrair talentos de empresas como Google, OpenAI e DeepMind. Alguns desses profissionais já aceitaram as propostas, e a equipe, chamada internamente de “Superintelligence Group”, terá cerca de 50 membros. A iniciativa, que inclui uma parceria estratégica com a startup Scale AI, reflete a ambição da Meta de recuperar a liderança na corrida pela inteligência artificial geral (AGI) e superinteligência.

O projeto surge em meio a frustrações de Zuckerberg com os recentes desempenhos da Meta no campo da IA. Conforme reportado pela Bloomberg, o CEO está insatisfeito com atrasos no desenvolvimento do modelo Behemoth e com a recepção morna do Llama 4, o que o levou a assumir um papel mais ativo, descrito por fontes internas como “modo fundador”. Ele tem se reunido com potenciais recrutas em suas residências em Palo Alto e Lake Tahoe, além de criar um grupo no WhatsApp chamado “Recruiting Party” para coordenar os esforços de contratação, segundo a Engadget e The New York Times. Um dos principais nomes confirmados é Alexandr Wang, fundador da Scale AI, que deve se juntar à Meta após a finalização de um investimento bilionário da empresa na startup, avaliada em cerca de US$14 bilhões, conforme noticiado pela Bloomberg.

A “superinteligência” almejada pela Meta refere-se a sistemas de IA que superam o nível humano em diversas tarefas intelectuais, indo além da AGI, que busca igualar as capacidades humanas. Yann LeCun, cientista-chefe de IA da Meta, afirmou em uma conferência da Nvidia, conforme reportado pela Entrepreneur, que humanos manterão uma relação de “chefe e funcionário” com sistemas superinteligentes, sugerindo que a IA servirá como uma ferramenta poderosa sob controle humano. No entanto, ele também reconheceu os desafios éticos e técnicos, enfatizando a necessidade de alinhamento com valores humanos. Essa visão contrasta com preocupações de outros especialistas, como Geoffrey Hinton, que, em entrevista à CNN, alertou que projetos corporativos de AGI podem ser arriscados se guiados por interesses comerciais.

A Meta está investindo pesadamente no projeto, com planos de gastar até US$72 bilhões em 2025, incluindo a construção de um data center multi-gigawatt e a aquisição de 600.000 GPUs, segundo a Bloomberg. A parceria com a Scale AI, especializada em rotulagem de dados e infraestrutura para treinamento de modelos, é estratégica para acelerar o desenvolvimento, conforme destacado pela The New York Times. No entanto, a reestruturação da divisão de IA da Meta, incluindo a criação do Superintelligence Group, levanta questões sobre a integração com a equipe FAIR (Facebook AI Research), liderada por LeCun, que já perdeu 11 dos 14 autores do artigo original do Llama em 2023, conforme reportado pela Cryptopolitan.

Embora a Meta prometa uma abordagem open-source para “beneficiar a humanidade”, segundo Zuckerberg em entrevista à The Verge, críticos apontam para a falta de transparência nos protocolos de segurança da empresa. Margaret Mitchell, pesquisadora de segurança em IA, alertou em um artigo no The Guardian que a cultura de “mover rápido” da Meta pode priorizar avanços em detrimento de salvaguardas éticas. Além disso, a saída de dois pesquisadores da equipe no primeiro trimestre de 2024 por preocupações éticas, conforme reportado pela The Information, reforça essas inquietações. A ausência de um roadmap claro para alcançar a superinteligência também gera ceticismo, com especialistas como Hinton sugerindo que a AGI ainda pode estar a décadas de distância.

No Brasil, onde a Meta opera plataformas como WhatsApp, Instagram e Facebook, o projeto pode impactar o desenvolvimento de produtos como chatbots e óculos inteligentes Ray-Ban, integrando IA avançada. No entanto, a falta de detalhes sobre a implementação local e os altos custos do projeto limitam previsões sobre benefícios diretos para o mercado brasileiro, segundo análises da TabNews. A transparência da Meta é parcial: embora a empresa tenha compartilhado planos gerais, a ausência de publicações revisadas por pares sobre o Superintelligence Group e os detalhes técnicos do Behemoth dificultam a verificação independente. Mesmo assim, as informações foram corroboradas por fontes confiáveis, como Engadget, Bloomberg e The New York Times.

O projeto da Meta é um divisor de águas na corrida pela IA, mas os desafios técnicos, éticos e financeiros são imensos. O que você acha da busca por superinteligência? Acredita que a Meta pode liderar essa corrida? Compartilhe suas ideias nos comentários e junte-se à discussão sobre o futuro da tecnologia!

Fontes: Engadget, Bloomberg, The New York Times, The Verge, Cryptopolitan, Entrepreneur, The Information, The Guardian.

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