😱🔓 Maior Roubo de Bitcoin da História

Maior Roubo de Bitcoin da História
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Em um relatório chocante divulgado em 2 de agosto de 2025, a empresa de inteligência em blockchain Arkham Intelligence revelou o que pode ser o maior roubo de Bitcoin em valor monetário da história. O incidente, ocorrido em dezembro de 2020, envolveu o furto de 127.426 BTC do pool de mineração chinês LuBian, avaliado em US$ 3,5 bilhões na época e agora estimado em US$ 14,5 bilhões devido à valorização do Bitcoin. A descoberta, que permaneceu em segredo por quase cinco anos, expõe vulnerabilidades críticas em infraestruturas de criptomoedas e levanta questões sobre a segurança de chaves privadas. Este caso supera em valor monetário o infame roubo da corretora Mt. Gox em 2014, embora o último ainda detenha o recorde em quantidade de moedas roubadas, com cerca de 850 mil BTC.

De acordo com a Arkham Intelligence, o ataque ao LuBian ocorreu em 28 de dezembro de 2020, quando mais de 90% de seus Bitcoins foram drenados em uma única exploração. Dois dias depois, em 29 de dezembro, um segundo roubo, envolvendo cerca de US$ 6 milhões em BTC e USDT, foi registrado em um endereço ligado ao LuBian na camada Omni do Bitcoin. A análise da Arkham sugere que a vulnerabilidade explorada pelos hackers foi um algoritmo de geração de chaves privadas com baixa entropia (32 bits), suscetível a ataques de força bruta. Um relatório da CoinDesk, publicado em 3 de agosto de 2025, destaca que essa falha permitiu que os hackers, com poder computacional moderado, comprometessem as carteiras do pool em poucos dias.

O LuBian, que em maio de 2020 controlava cerca de 6% do hashrate total da rede Bitcoin, era um dos maiores pools de mineração do mundo, com operações na China e no Irã. Apesar de sua relevância, o pool nunca reconheceu publicamente o roubo, e os hackers também permaneceram em silêncio. A Arkham foi a primeira a reportar o incidente, com base em dados on-chain que rastrearam as transações. Após o ataque, o LuBian tentou recuperar os fundos enviando 1.516 mensagens OP_RETURN na blockchain, gastando 1,4 BTC para implorar aos hackers pela devolução dos ativos. Uma dessas mensagens, citada pela The Block em 3 de agosto de 2025, dizia: “Para o whitehat que está salvando nosso ativo, entre em contato conosco para discutir a devolução e sua recompensa”. Não há registro de resposta dos hackers.

Os ativos roubados permaneceram praticamente intocados até julho de 2024, quando houve uma consolidação de carteiras, conforme relatado pela Arkham. Isso posiciona o hacker como o 13º maior detentor de Bitcoin rastreado pela plataforma, superando até mesmo o hacker da Mt. Gox. Enquanto isso, o LuBian conseguiu preservar 11.886 BTC, atualmente avaliados em cerca de US$ 1,35 bilhão, que foram movidos para carteiras de recuperação em 31 de dezembro de 2020. A súbita interrupção das operações do pool em março de 2021, após minerar o bloco 672.636, foi inicialmente atribuída a pressões regulatórias na China, mas a Arkham sugere que o roubo foi o verdadeiro motivo do desaparecimento.

O impacto desse incidente vai além do prejuízo financeiro. Ele expõe fragilidades em práticas de segurança de pools de mineração e carteiras de criptomoedas, especialmente em sistemas de geração de chaves privadas. Um artigo da ChainCatcher, publicado em 4 de agosto de 2025, especula que o LuBian pode ter sido renomeado como Roadside Mining, mas não há confirmação oficial. Além disso, relatórios da Certik e Hacken, citados pela Dimsum Daily em 4 de agosto de 2025, indicam que os prejuízos com hacks de criptomoedas no primeiro semestre de 2025 já somam US$ 3,1 bilhões, destacando a urgência de melhorias em segurança.

A transparência é crucial: as informações sobre o roubo do LuBian são baseadas em análises on-chain da Arkham Intelligence, amplamente corroboradas por fontes como CoinDesk, The Block e Bitcoinist. No entanto, nem o LuBian nem os hackers confirmaram publicamente o incidente, e a possibilidade de o pool ter sido renomeado permanece especulativa. A Arkham disponibilizou rastreadores públicos para as carteiras envolvidas, mas nenhuma identidade foi revelada.

Esse caso histórico reforça a necessidade de práticas robustas de segurança no ecossistema cripto, como o uso de geradores de números aleatórios confiáveis para chaves privadas. À medida que o valor do Bitcoin continua a crescer, incidentes como esse podem ter impactos ainda maiores no futuro. O que você acha sobre a segurança das criptomoedas após esse roubo recorde? Deixe sua opinião nos comentários e junte-se à discussão!

Fontes: Arkham Intelligence, CoinDesk, The Block, ChainCatcher, Bitcoinist, Dimsum Daily, Certik, Hacken

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