Lançado há poucos dias, em 26 de junho de 2025, Death Stranding 2: On the Beach já é um dos tópicos mais comentados no mundo dos games, e não apenas por sua narrativa excêntrica ou personagens enigmáticos, marcas registradas de seu criador, Hideo Kojima. O que está deixando a comunidade de jogadores verdadeiramente perplexa é a proeza técnica que o jogo demonstra no PlayStation 5. A performance é tão impressionante e fluida que muitos fãs, entre o espanto e a admiração, estão brincando que “Kojima deve ter feito um pacto com o diabo” para conseguir tal resultado.
O epicentro desse espanto está em uma das maiores barreiras para a imersão nos jogos: os tempos de carregamento. Em Death Stranding 2, eles são praticamente inexistentes. Jogadores relatam uma experiência contínua e ininterrupta, transitando por vastos cenários abertos para o interior de estruturas complexas sem encontrar uma única tela de “loading”. Essa fluidez, que antes parecia um sonho distante para jogos de mundo aberto com este nível de detalhe, cria uma sensação de imersão sem precedentes e é o principal combustível para as teorias sobrenaturais dos fãs.
A “mágica” por trás dessa conquista tem nome: Decima Engine. O motor gráfico, desenvolvido pela Guerrilla Games (da série Horizon) e levado ao extremo pela Kojima Productions, atinge um novo patamar no PS5. Análises técnicas pós-lançamento destacam que a equipe de Kojima não apenas otimizou o motor, mas o reconstruiu para extrair o máximo do hardware. O resultado é uma fidelidade visual que redefine o que se considerava possível em um console. A iluminação global em tempo real cria ambientes dinâmicos e realistas, onde a luz do sol e as sombras se comportam de maneira natural com o novo ciclo de dia e noite, abandonando velhos truques de iluminação pré-calculada.
A obsessão por detalhes é evidente nos personagens. Em uma entrevista de lançamento, a equipe confirmou o uso de “escaneamento 4D” para os personagens principais, uma tecnologia que captura as mais sutis microexpressões e movimentos musculares dos atores. Isso se traduz em atuações digitais de um realismo assombroso, onde cada olhar e cada emoção são transmitidos com uma autenticidade que borra a linha entre o real e o virtual.
O mundo do jogo em si é um espetáculo à parte. A interação ambiental é mais profunda, com sistemas de clima dinâmicos que afetam visivelmente a jogabilidade. A areia se acumula na roupa de Sam de forma realista durante uma tempestade e é lavada pela água ao cruzar um rio. São esses pequenos, mas complexos, detalhes que, somados, criam um mundo coeso e crível. A comunidade de jogadores em fóruns como o Reddit e redes sociais está dissecando cada aspecto, compartilhando vídeos e imagens que demonstram a superioridade gráfica e a otimização absurda do jogo, mesmo em momentos de ação intensa.
Nota de Transparência: Esta matéria baseia-se em relatos de jogadores, análises técnicas publicadas e declarações oficiais da Kojima Productions e Sony Interactive Entertainment após o lançamento de Death Stranding 2: On the Beach em 26 de junho de 2025. As observações refletem a experiência de jogo confirmada na plataforma PlayStation 5.
No fim, a piada sobre o “pacto” de Kojima é o maior elogio que a comunidade poderia fazer. Ela reflete um sentimento de admiração diante de um trabalho de engenharia de software tão avançado que parece quase impossível. Death Stranding 2: On the Beach não é apenas a continuação de uma história aclamada; é uma declaração ousada sobre o futuro dos videogames e um novo e estonteante benchmark para o que o PlayStation 5 é capaz de realizar.
Você já está jogando Death Stranding 2? O que mais te impressionou na performance do jogo no PS5? Compartilhe suas experiências e nos diga se você também acha que Kojima tem um truque especial na manga!
Fontes:
PlayStation.Blog, Kojima Productions, TheGamer, Digital Foundry, Eurogamer, IGN, Comunidades de jogadores no Reddit e Twitter