Em 24 de julho de 2025, a Intel anunciou, em seu relatório financeiro do segundo trimestre, planos de reduzir seu quadro de “colaboradores principais” para cerca de 75 mil até o final do ano, uma queda de aproximadamente 25% em relação aos 99.500 empregados principais registrados no final de 2024, de um total de 108.900 funcionários, conforme reportado pela The Verge e The New York Times. A medida, que pode resultar na demissão de cerca de 24 mil trabalhadores, faz parte de uma reestruturação liderada pelo novo CEO, Lip-Bu Tan, para conter um prejuízo de US$ 2,9 bilhões no trimestre, quase o dobro dos US$ 1,61 bilhão do mesmo período em 2024, segundo a CNBC. A empresa também suspenderá projetos de fábricas na Alemanha e na Polônia, encerrará operações na Costa Rica e consolidará atividades em Vietnã e Malásia, de acordo com a Reuters.
A Intel enfrenta desafios significativos. A receita do segundo trimestre ficou estável em US$ 12,9 bilhões, superando as expectativas de analistas (US$ 11,92 bilhões), mas a empresa projeta outro prejuízo no terceiro trimestre, com perdas de US$ 0,24 por ação e receita entre US$ 12,6 e US$ 13,6 bilhões, conforme a Reuters. O segmento de chips para PCs caiu 3% (US$ 7,9 bilhões), enquanto o de data centers, incluindo IA, cresceu apenas 4% (US$ 3,9 bilhões), e a fundição subiu 3% (US$ 4,4 bilhões), segundo a The Verge. A incapacidade de capitalizar a demanda por chips de IA, dominada por Nvidia e AMD, e a perda de liderança em manufatura para a TSMC contribuíram para a crise, conforme a Bloomberg. Além disso, tarifas globais e incertezas macroeconômicas afetam os clientes, que anteciparam pedidos no primeiro semestre, segundo a Reuters.
Lip-Bu Tan, que assumiu em março de 2025, prometeu uma “cultura orientada à engenharia” e redução de custos operacionais para US$ 17 bilhões em 2025 e US$ 16 bilhões em 2026, contra US$ 17,5 bilhões inicialmente planejados, conforme a CNBC. “Não há cheques em branco. Cada investimento deve fazer sentido econômico”, escreveu Tan em um memorando aos funcionários, citado pela Reuters. As demissões, que começaram em julho com mais de 5 mil cortes nos EUA, afetam principalmente a Intel Foundry, com 15% a 20% dos trabalhadores fabris (8.170 a 10.890) dispensados, segundo a Tom’s Hardware. Em Oregon, onde a Intel emprega 20 mil pessoas, 2.392 trabalhadores foram cortados, conforme a oregonlive.com.
A reestruturação inclui a venda de 51% da Altera para a Silver Lake e o adiamento da fábrica em Ohio para 2030, refletindo a falta de demanda para justificar os US$ 10 bilhões de investimento, segundo a oregonlive.com. Apesar de receber US$ 2 bilhões do CHIPS Act, a Intel enfrenta críticas por priorizar recompras de ações e dividendos em vez de inovação, conforme a The Register. A transparência é essencial: as informações foram verificadas em fontes confiáveis, incluindo The Verge, The New York Times, CNBC, Reuters, Bloomberg, Tom’s Hardware, oregonlive.com e posts no X de @rohanpaul_ai e @PastorXbox. Os cortes são confirmados, mas a moral dos funcionários está abalada, e a recuperação da Intel depende do sucesso de chips como o Panther Lake, previsto para 2025.
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Fontes: The Verge, The New York Times, CNBC, Reuters, Bloomberg, Tom’s Hardware, oregonlive.com, X posts de @rohanpaul_ai, @PastorXbox
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