🔎🤖 Google Perde Domínio: Buscas Caem Abaixo de 90% em 2024

Google Perde Domínio: Buscas Caem Abaixo de 90% em 2024
Imagem ilustrativa gerada por IA

Pela primeira vez em quase dez anos, o Google, gigante das buscas online, viu sua participação no mercado global de pesquisas na web cair para menos de 90%. Dados recentes da Statcounter, uma fonte confiável de análises de tráfego online, mostram que o Google terminou 2024 com uma participação de mercado abaixo desse patamar durante os últimos três meses do ano: 89,34% em outubro, 89,99% em novembro e 89,73% em dezembro. Essa queda, embora pequena, marca um momento significativo, já que a última vez que o Google ficou abaixo de 90% foi em 2015, com números semelhantes entre janeiro e março daquele ano.

O declínio do Google reflete mudanças sutis, mas consistentes, no comportamento dos usuários e na dinâmica do mercado de buscas. Um dos fatores apontados para essa redução é o crescimento de concorrentes como o Bing, da Microsoft, e o Yahoo!, que ganharam pequenas fatias de mercado no mesmo período. Além disso, a ascensão de ferramentas de busca baseadas em inteligência artificial, como ChatGPT e Perplexity.ai, pode estar influenciando a preferência dos usuários, especialmente em buscas mais conversacionais ou personalizadas. Embora essas ferramentas de IA ainda não tenham métricas de mercado significativas o suficiente para serem amplamente rastreadas, sua popularidade crescente sugere uma mudança no modo como as pessoas acessam informações online.

A queda é mais pronunciada em algumas regiões e dispositivos. Na Ásia, por exemplo, o Google enfrentou perdas mais significativas, possivelmente devido à preferência por motores de busca locais. No desktop, a participação do Google caiu de um pico de 87,65% em maio de 2023 para 79,1% em março de 2025, uma redução notável que indica uma mudança de comportamento entre usuários de computadores. Na Europa, o declínio foi ainda mais acentuado, passando de 87,08% em maio de 2023 para 77,78% em março de 2025, o que pode estar relacionado a uma crescente preferência por serviços regionais e a regulamentações mais rígidas contra práticas monopolistas.

Apesar da queda, o Google ainda domina o mercado de buscas com uma margem confortável. Sua infraestrutura robusta, com um índice abrangente de páginas web e uma rede de publicidade poderosa, continua sendo um diferencial. Além disso, o Google tem investido em inovações, como a integração de IA em seus resultados de busca, para manter sua competitividade. No entanto, a insatisfação dos usuários com a qualidade dos resultados, muitas vezes poluídos por anúncios e conteúdos de baixa qualidade, tem sido um ponto de crítica recorrente. Essa percepção pode estar levando uma parcela dos usuários a explorar alternativas, como o DuckDuckGo, que foca em privacidade, ou até mesmo plataformas sociais como o TikTok para buscas mais visuais.

Outro fator que contribui para essa mudança é o aumento da conscientização sobre privacidade e monopólios digitais. Nos últimos anos, o Google enfrentou escrutínios regulatórios significativos, incluindo uma decisão nos Estados Unidos em 2024 que o classificou como monopolista por violar leis antitruste. Na Europa, a empresa já foi multada várias vezes por práticas anticompetitivas, o que pode estar incentivando os usuários a buscar opções que respeitem mais sua privacidade e não centralizem tanto poder em uma única empresa.

Embora a queda de menos de 1% possa parecer insignificante, ela representa milhões de usuários. Estima-se que, com cerca de 5 bilhões de pessoas usando motores de busca globalmente, essa redução signifique que aproximadamente 50 milhões de usuários optaram por alternativas ao Google nos últimos meses de 2024. Se essa tendência continuar, pode sinalizar o início de uma mudança mais ampla no mercado de buscas, onde a diversificação e a concorrência ganham força.

Você já notou diferenças na sua experiência com o Google? Está usando outros motores de busca ou ferramentas de IA para suas pesquisas? Compartilhe sua opinião nos comentários e ajude a enriquecer o debate sobre o futuro das buscas online!

Fontes: Statcounter, Search Engine Land, Visual Capitalist

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