
Google lança Gemini 2.5 Flash Image: IA permite edição avançada de fotos gratuitamente
Novo modelo oferece recursos como remoção de objetos, coloração de cenas e fusão de imagens, com acesso via app, API e plataformas da Google AI.
O Google acaba de apresentar oficialmente o Gemini 2.5 Flash Image, um modelo de inteligência artificial avançado voltado para edição e manipulação inteligente de imagens. Apelidado internamente de “nano-banana”, o sistema é capaz de executar tarefas sofisticadas, como combinar múltiplas fotos, remover manchas de roupas, apagar pessoas ou objetos indesejados, colorir ambientes originalmente em preto e branco e até mesmo inserir novos elementos dentro da cena de forma realista.
O novo recurso está disponível gratuitamente para o público em geral por meio do aplicativo do Gemini, além de poder ser acessado por desenvolvedores e empresas através da API, do Google AI Studio e da plataforma Vertex AI.
O que o Gemini 2.5 Flash Image pode fazer?
Inspirado em ferramentas populares como o Photoshop e apps móveis de retoque, mas com o diferencial de ser 100% movido por IA, o modelo Flash Image entrega resultados em poucos segundos. Entre suas principais funcionalidades estão:
- 🖼 Combinação de imagens: une várias fotos em uma única cena coesa e natural;
- 🧤 Remoção de manchas: limpa marcas ou sujeiras em roupas com um clique;
- 🧍 Apagar pessoas: remove indivíduos da imagem sem deixar vestígios visuais;
- 🎨 Colorização automática: transforma fotos em preto e branco em versões coloridas realistas;
- 🪑 Inserção de objetos: adiciona novos elementos (como móveis, animais ou itens decorativos) ao ambiente com precisão de luz e sombra.
Tudo isso com foco na velocidade e leveza, tornando-o ideal para dispositivos móveis ou aplicações web que exijam respostas rápidas e visuais precisos.
Acesso facilitado e integração total
O Flash Image já está sendo integrado diretamente ao aplicativo Gemini (substituto do Bard), tanto no Android quanto via web. Usuários podem testar as capacidades sem custo, bastando selecionar uma imagem e escolher as opções de edição via comandos naturais em texto.
Para desenvolvedores, o modelo pode ser implementado em projetos próprios usando a API disponível nas plataformas:
Segundo a empresa, esse lançamento faz parte da estratégia de tornar a inteligência visual generativa acessível tanto a consumidores quanto a empresas de pequeno e médio porte.
Por que “nano-banana”?
O curioso codinome “nano-banana” foi revelado internamente como forma de diferenciar o modelo de outros sistemas mais pesados da linha Gemini. O apelido brinca com a ideia de algo pequeno, rápido e versátil — características que o Flash Image incorpora tanto em tempo de resposta quanto em eficiência energética para uso em dispositivos menos potentes.
Já testou a edição com IA do Gemini?
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Fontes:
Google AI Blog, The Verge, TechCrunch