🎬 Google Apoia Produção de Filmes e Séries com 100 Zeros

Google Apoia Produção de Filmes e Séries com 100 Zeros
Imagem ilustrativa gerada por IA

Em 5 de maio de 2025, o Google anunciou uma nova iniciativa chamada 100 Zeros, focada em apoiar a produção de filmes e séries, conforme reportado por fontes confiáveis como Business Insider e TechCrunch. A gigante de tecnologia firmou uma parceria de vários anos com a Range Media Partners, uma empresa de produção conhecida por trabalhos como “A Complete Unknown” e “Longlegs”, para financiar e coproduzir projetos que promovam uma visão positiva da tecnologia, especialmente entre o público jovem. Diferentemente de iniciativas anteriores, como o YouTube Originals, encerrado em 2022, o Google não planeja usar o YouTube como plataforma principal de distribuição, mas sim vender os projetos para estúdios tradicionais e serviços de streaming, como a Netflix.

A iniciativa 100 Zeros tem objetivos claros: incentivar a adoção de tecnologias emergentes do Google, como a Immersive View, que oferece visualizações 3D no Google Maps, ferramentas de computação espacial que misturam o real e o virtual, e modelos de inteligência artificial, incluindo o Gemini, que concorre com o ChatGPT da OpenAI. Além disso, o Google busca melhorar sua imagem pública, frequentemente criticada por práticas monopolistas e questões de privacidade, promovendo narrativas que mostrem a tecnologia de forma otimista. A empresa já deu os primeiros passos, contribuindo para o marketing do filme indie de terror “Cuckoo”, lançado no último ano, e anunciou dois novos projetos, “Sweetwater” e “Lucid”, que exploram temas relacionados à IA e devem ser lançados ainda em 2025.

A 100 Zeros não é um estúdio de produção tradicional, mas uma iniciativa liderada pela equipe de Plataformas e Dispositivos do Google, que inclui o Android. A equipe trabalha com a Range Media para integrar tecnologias como XR (realidade esticada) e IA ao processo criativo de Hollywood. Rachel Douglas, parceira da Range, supervisiona a relação com o Google, enquanto Jonathan Zepp, diretor de experiências de conteúdo emergentes, lidera o projeto pelo lado do Google. Embora a colocação de produtos, como personagens usando smartphones Android em vez de iPhones, seja um objetivo secundário, o foco principal é cultural: o Google quer que o sucesso da iniciativa seja medido pela mudança na percepção pública sobre seus produtos e serviços, especialmente entre a Geração Z, que muitas vezes associa marcas como a Apple a um status de luxo e “cool”.

O momento do anúncio é estratégico. Hollywood enfrenta desafios significativos, como o aumento dos custos de produção após as greves de roteiristas e atores em 2023 e a ameaça de tarifas de 100% sobre filmes estrangeiros nos EUA, impostas pelo presidente Donald Trump em 2025. Nesse contexto, o apoio financeiro do Google pode ser um alívio para produtores independentes, além de uma oportunidade para a empresa se posicionar como uma força criativa no entretenimento. No entanto, a iniciativa também levanta questões sobre a influência das big techs na narrativa cultural. Críticos apontam que o Google pode usar o 100 Zeros para suavizar sua imagem pública, promovendo uma visão idealizada da tecnologia que ignora preocupações legítimas sobre privacidade e monopólio.

A parceria com a Range Media já rendeu frutos além de “Cuckoo”. Em abril de 2025, as empresas lançaram o programa “AI on Screen”, que financia curtas-metragens sobre inteligência artificial, com planos de transformar os melhores em longas-metragens. “Sweetwater”, escrito por Sean Douglas, e “Lucid”, dirigido por Sammi Cohen, são os primeiros frutos desse programa, abordando temas como legado e tecnologia em narrativas humanas. A abordagem do Google, de não criar um serviço de streaming próprio como a Apple TV+, mas colaborar com plataformas estabelecidas, permite maior flexibilidade e alcance, embora também signifique menos controle sobre a distribuição final dos projetos.

Essa incursão do Google no entretenimento reflete uma tendência maior entre as gigantes de tecnologia de usar a cultura pop para moldar percepções públicas. Resta saber se a 100 Zeros conseguirá equilibrar seus objetivos comerciais com a criação de conteúdo autêntico e significativo, ou se será vista como uma tentativa de propaganda tecnológica. O que você acha dessa nova iniciativa do Google? Acredita que ela pode trazer uma visão mais positiva da tecnologia para as telas, ou teme que seja apenas uma estratégia de marketing? Compartilhe suas ideias nos comentários e participe da discussão sobre o impacto da tecnologia no entretenimento!

Fontes: Business Insider, TechCrunch, Variety

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