No dia 13 de abril de 2025, o Japão abriu oficialmente as portas da Expo 2025 em Osaka, marcando o início de um dos eventos globais mais importantes do ano. Com o tema “Conceber a Sociedade do Futuro para Nossas Vidas”, a exposição reúne representantes de mais de 150 países e organizações para apresentar soluções criativas e tecnologias que visam melhorar a qualidade de vida e a sustentabilidade global.
A Expo, sediada na ilha artificial de Yumeshima, é mais do que uma vitrine de inovações: é um laboratório vivo de ideias para resolver os desafios do século XXI, como mudanças climáticas, envelhecimento populacional, escassez de recursos e transformação digital.
Um palco para inovações transformadoras
Entre os destaques da exposição estão robôs assistivos, inteligência artificial aplicada à saúde, transportes sustentáveis, e experiências imersivas em realidade aumentada e virtual. Os visitantes podem, por exemplo, testar carros elétricos autônomos, explorar réplicas de cidades inteligentes e participar de simulações de emergências médicas geridas por IA.
O pavilhão japonês traz uma visão ousada do futuro: sistemas de monitoramento de saúde em tempo real, infraestrutura conectada via 5G/6G e iniciativas de neutralidade de carbono. Tudo isso reforça o papel do Japão como referência em tecnologia de ponta aliada à responsabilidade ambiental.
Sustentabilidade no centro do evento
A Expo 2025 é a primeira Exposição Universal a adotar integralmente os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da ONU como diretrizes para seus projetos. Toda a infraestrutura foi pensada para minimizar o impacto ambiental, com uso extensivo de energias renováveis, reutilização de materiais e soluções de logística limpa.
Empresas globais como Panasonic, Hitachi e Toyota também estão presentes com propostas inovadoras que incluem geração de energia limpa, redução de desperdício e sistemas de mobilidade elétrica integrados.
Cultura, educação e cooperação internacional
Além da tecnologia, a Expo também promove o intercâmbio cultural e a educação. Cada pavilhão oferece experiências sensoriais, atividades interativas e exposições que ilustram como a cultura influencia o desenvolvimento de soluções para os problemas contemporâneos.
Haverá mais de 3.000 eventos culturais ao longo dos seis meses da exposição, incluindo apresentações de dança, teatro, música e gastronomia. Tudo isso visa inspirar um senso de pertencimento global e cooperação entre os países.
Impactos esperados para o Japão
A realização da Expo 2025 coloca o Japão novamente no centro das atenções internacionais. A expectativa é que mais de 28 milhões de visitantes compareçam ao evento, injetando bilhões de ienes na economia local, especialmente nos setores de turismo, transporte, hotelaria e tecnologia.
Além disso, a exposição deve deixar um legado em infraestrutura tecnológica, especialmente em Osaka, que se posiciona como uma futura smart city conectada e verde.
Imprevistos
Oito pavilhões nacionais ainda não estavam concluídos. Embora os nomes específicos desses países não tenham sido divulgados oficialmente, sabe-se que alguns enfrentaram desafios significativos.
Brasil: Inicialmente, o Brasil planejava construir um pavilhão próprio, resultado de um concurso público vencido pelo escritório MK27. No entanto, devido a preocupações com prazos e custos, optou por um pavilhão do Tipo X, pré-fabricado e de menor escala. Além disso, um princípio de incêndio ocorreu durante as obras, exigindo a intervenção de 16 viaturas dos bombeiros.
Eslovênia: Também enfrentou dificuldades financeiras e optou por um pavilhão do Tipo X, mais econômico, para garantir sua participação no evento.
Outros países, como Argentina, Irã, México, Estônia, Grécia e Rússia, retiraram-se completamente da Expo 2025 antes de sua abertura, devido a diversos fatores, incluindo desafios financeiros e logísticos.
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📚 Fontes:
NHK, Japan Times, Swissinfo, Reuters, Expo 2025 Osaka Committee