
A Amazon lançou oficialmente no dia 26 de julho de 2025 o novo Alexa+, uma versão aprimorada do seu assistente de voz com agente de inteligência artificial integrado, prometendo interações mais naturais, personalizadas e proativas. A estreia foi feita por meio de um comunicado oficial no blog corporativo da empresa e rapidamente ganhou destaque na imprensa internacional especializada, incluindo TechCrunch, The Verge e Bloomberg.
O Alexa+ marca uma nova fase na estratégia da Amazon, ao incorporar um modelo de linguagem generativa próprio — baseado na família de IA conhecida internamente como “Titan” — ao ecossistema dos dispositivos Echo e Fire. A nova versão pretende competir diretamente com soluções como ChatGPT no GPT-4o, Google Gemini e Apple Intelligence.
Segundo a Amazon, o Alexa+ não apenas responde comandos, mas agora é capaz de:
- Manter contexto ao longo de múltiplas interações;
- Fazer sugestões proativas com base em padrões de uso e preferências;
- Integrar calendários, listas, mensagens, emails e tarefas com mais fluidez;
- Atuar como um agente doméstico em tempo real, orquestrando rotinas complexas envolvendo múltiplos dispositivos inteligentes.
Primeiras impressões: “Bem bom”, mas longe da perfeição
Os primeiros reviews publicados no mesmo dia do lançamento, por influenciadores e jornalistas de tecnologia convidados a testar o Alexa+ com antecedência, apontaram avanços significativos na naturalidade da fala e no entendimento de instruções. O jornalista Chris Welch, do The Verge, resumiu a experiência como “bem boa — surpreendentemente fluida na maior parte do tempo, mas ainda ocasionalmente confusa em tarefas mais sutis”.
Usuários relataram que a nova IA consegue lidar com comandos como:
“Alexa, planeje minha manhã de segunda com base no tempo e no meu calendário”, ou
“Alexa, lembre-me de ligar para minha mãe quando eu sair do trabalho, mas só se for antes das 20h”.
Contudo, há limitações perceptíveis: o Alexa+ ainda falha em manter contexto profundo em conversas longas, não oferece integração com serviços concorrentes (como Gmail ou Google Calendar) e depende fortemente da conectividade com a nuvem.
Disponibilidade e preço
O Alexa+ será lançado inicialmente nos Estados Unidos em todos os dispositivos Echo Show 10, Echo Studio e na nova geração do Echo Sphere, um modelo esférico de áudio 3D revelado junto com a atualização.
A assinatura do Alexa+ custa US$ 5 por mês, com três meses gratuitos para quem já possui dispositivos Echo ativos. Não é necessária a troca de hardware para a maioria dos usuários, embora alguns recursos sejam exclusivos para os dispositivos mais recentes por exigirem mais capacidade de processamento local.
Privacidade e segurança em debate
Grupos de defesa da privacidade já começaram a questionar as implicações do uso de IA proativa dentro de ambientes domésticos. Segundo o grupo Privacy International, “a personalização oferecida pode abrir portas para coleta ainda mais agressiva de dados, mesmo que a Amazon prometa criptografia e anonimização”.
A Amazon respondeu às críticas informando que o Alexa+ possui modos locais de operação parcial, permitindo que parte das informações fique armazenada no próprio dispositivo, e que o usuário pode revisar e apagar interações no painel de privacidade da conta.
Mercado em transformação
A chegada do Alexa+ com IA generativa acontece em um cenário de aceleração da corrida dos grandes players em assistentes inteligentes autônomos. Apple, Google e até a Samsung já estão desenvolvendo soluções semelhantes, integrando modelos de IA generativa diretamente a seus dispositivos e sistemas operacionais.
Especialistas como a analista Gina Kwong, da firma FuturEdge, afirmam que “a próxima fronteira da tecnologia de consumo está na inteligência contextual — e quem dominar esse espaço com equilíbrio entre utilidade e privacidade pode moldar o comportamento digital das famílias nos próximos 10 anos”.
Nota de transparência
Esta matéria foi baseada em comunicados oficiais da Amazon, conteúdo publicado em 26 de julho de 2025 no blog da empresa, além de reportagens confirmadas nos veículos The Verge, Bloomberg, TechCrunch e avaliações técnicas disponíveis em primeira mão. Nenhuma informação especulativa foi incluída. Todas as fontes foram verificadas quanto à data e autenticidade.
Você usaria um assistente de IA com acesso total à sua rotina? Acha que o Alexa+ traz mais conforto ou mais vigilância? Comente e participe da discussão!
Fontes: Amazon, The Verge, Bloomberg, TechCrunch, Privacy International