🤖💵 Copilot da Microsoft economiza duas semanas de trabalho por ano a servidores britânicos

Copilot da Microsoft economiza duas semanas de trabalho por ano a servidores britânicos
Imagem ilustrativa gerada por IA

Um experimento conduzido pelo governo do Reino Unido revelou que o uso da ferramenta Microsoft Copilot resultou em economia de tempo significativa para servidores públicos. Durante o período de testes, mais de 20 mil funcionários utilizaram o assistente de inteligência artificial da Microsoft por três meses, com ganhos especialmente notáveis nas tarefas de criação de documentos e apresentações.

Segundo os dados publicados pelo Financial Times, os usuários relataram economias diárias de até 24 minutos ao redigir documentos e 19 minutos ao montar apresentações, o que, extrapolado ao longo de um ano de trabalho, representa o equivalente a cerca de duas semanas completas economizadas por funcionário.

Teste amplo em diversos setores do governo

O projeto-piloto foi executado em diferentes órgãos do setor público, com o objetivo de avaliar o impacto do Copilot em atividades administrativas rotineiras, como escrita de relatórios, elaboração de apresentações em PowerPoint e resumo de informações.

O Microsoft Copilot, baseado em modelos de linguagem avançados integrados ao Microsoft 365, oferece sugestões automáticas, geração de texto, criação de slides e resumos inteligentes, tudo isso embutido diretamente em ferramentas como Word, Excel, Outlook e PowerPoint. Com a ajuda da IA, tarefas que antes demandavam tempo e esforço manual puderam ser realizadas de forma mais ágil e eficiente.

Um dos pontos destacados pelo governo foi a facilidade de uso da ferramenta, que se integrou de forma transparente ao fluxo de trabalho já existente. Vários servidores relataram que o Copilot se mostrou particularmente útil para “quebrar o bloqueio criativo” e iniciar rascunhos de documentos, economizando tempo nas primeiras etapas de escrita.

Limitações e riscos ainda preocupam especialistas

Apesar dos resultados promissores, especialistas em tecnologia e políticas públicas alertam que o uso da IA generativa ainda apresenta riscos e limitações, principalmente em contextos oficiais e sensíveis. A precisão das informações geradas nem sempre pode ser verificada de imediato, e há risco de erros factuais ou interpretações incorretas.

Além disso, a dependência excessiva da IA em decisões administrativas pode enfraquecer a responsabilidade humana, um princípio central na governança pública. Alguns profissionais também expressaram receio quanto à possibilidade de vazamentos de informações confidenciais durante o uso da tecnologia, embora a Microsoft afirme que os dados são tratados com segurança e não são utilizados para treinar os modelos.

A análise do governo britânico reconhece essas limitações e recomenda que o uso da ferramenta seja restrito a atividades de suporte, evitando seu emprego direto em decisões legais, políticas ou comunicações oficiais sensíveis.

Futuro da IA no setor público

O experimento foi considerado bem-sucedido dentro de seus objetivos, e há expectativa de que o Copilot seja incorporado de maneira mais ampla, especialmente em áreas que lidam com grande volume de documentos e tarefas administrativas repetitivas.

A Microsoft tem promovido ativamente o Copilot como uma ferramenta de produtividade corporativa, e seu uso no setor público britânico pode servir de modelo para outros governos, inclusive em países que já adotam plataformas da empresa como parte de sua infraestrutura digital.

O relatório final do experimento ainda será divulgado, mas fontes do governo anteciparam que os resultados deverão embasar novas políticas de digitalização e automação no setor público do Reino Unido.

A inteligência artificial está transformando o setor público. Mas será que as instituições estão preparadas para equilibrar eficiência e responsabilidade? Comente o que você pensa sobre o uso da IA nos governos!

Fontes: Financial Times, Microsoft, Governo do Reino Unido

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