🧠 Concorrente da Neuralink lançará chip cerebral em 2025

Concorrente da Neuralink lançará chip cerebral em 2025
Imagem ilustrativa gerada por IA

A corrida pela inovação em interfaces cérebro-computador acaba de ganhar um novo e promissor competidor. A Starfish Neuroscience, empresa fundada por Gabe Newell, CEO da desenvolvedora de jogos Valve (conhecida por títulos como Half-Life e Portal), anunciou que deve lançar seu primeiro chip cerebral já em 2025. A proposta da companhia é oferecer uma alternativa mais eficiente, discreta e segura à tecnologia atualmente desenvolvida pela Neuralink, de Elon Musk.

Segundo informações publicadas pelo site The Verge, o chip da Starfish — ainda sem nome oficial divulgado — será menor, menos invasivo e consumirá significativamente menos energia do que seus concorrentes. O dispositivo foi projetado para operar com apenas 1,1 miliwatt, em contraste com os cerca de 6 miliwatts usados pelo N1, implante da Neuralink. A redução no consumo de energia elimina a necessidade de baterias internas, o que também diminui os riscos e a complexidade cirúrgica.

Outro diferencial da tecnologia proposta por Newell e sua equipe é a capacidade de acessar múltiplas regiões do cérebro simultaneamente, ampliando o potencial terapêutico e de controle do dispositivo. Essa abordagem pode facilitar o desenvolvimento de tratamentos para doenças neurológicas como o mal de Parkinson, distúrbios motores, e até condições psiquiátricas, além de abrir espaço para futuras aplicações no campo da realidade virtual e interação homem-máquina.

A Starfish Neuroscience manteve um perfil discreto até agora, mas as declarações recentes indicam que a empresa está em estágio avançado de testes de viabilidade. De acordo com porta-vozes citados pela reportagem do The Verge, os testes clínicos devem começar nos próximos meses, seguindo os protocolos de aprovação exigidos por órgãos regulatórios de saúde.

Gabe Newell já havia demonstrado interesse em tecnologias cerebrais em entrevistas anteriores, revelando que estava trabalhando com cientistas em projetos de interface neural. Na época, ele indicava que o foco seria a ampliação da capacidade humana e o desenvolvimento de experiências digitais mais imersivas. A fundação da Starfish Neuroscience consolidou esse interesse em uma iniciativa concreta, com ambições que agora rivalizam diretamente com a Neuralink.

A comparação com o projeto de Elon Musk é inevitável, já que ambos propõem o uso de implantes cerebrais para comunicação direta com computadores e dispositivos inteligentes. No entanto, a abordagem da Starfish parece priorizar a eficiência energética e a segurança cirúrgica, características fundamentais para garantir maior aceitação pública e viabilidade clínica em larga escala.

Até o momento, a Neuralink recebeu aprovação para realizar implantes em humanos e já anunciou o sucesso de seu primeiro paciente. O avanço da Starfish pode acelerar a concorrência no setor, o que tende a beneficiar a evolução das tecnologias neurais em geral.

Nota de transparência:

As informações desta matéria foram baseadas em reportagem original do site The Verge e em declarações públicas sobre os projetos da Starfish Neuroscience. Até o momento, a empresa não divulgou detalhes completos sobre os testes clínicos nem publicou artigos científicos sobre a eficácia do dispositivo. O lançamento previsto para 2025 ainda depende de aprovações regulatórias e validação médica.

Você usaria um chip cerebral para melhorar sua saúde ou desempenho? O que pensa sobre essas novas tecnologias? Comente sua opinião e compartilhe esta matéria!

Fontes:

The Verge, Starfish Neuroscience, declarações de Gabe Newell

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