
Apple atinge marca histórica de 3 bilhões de iPhones vendidos no mundo
A Apple alcançou um marco histórico no terceiro trimestre fiscal de 2025: a venda acumulada de 3 bilhões de unidades do iPhone em todo o mundo. O número foi revelado no relatório oficial da companhia, divulgado na última semana de julho, e consolida o smartphone como o produto de maior sucesso da empresa — e possivelmente da história da tecnologia de consumo.
O dado confirma a trajetória de crescimento constante do dispositivo desde sua estreia em 2007, quando Steve Jobs apresentou a primeira geração do iPhone durante a Macworld Conference & Expo em São Francisco. O aparelho, que revolucionou a indústria ao combinar telefone, navegador e iPod em um único dispositivo com interface sensível ao toque, estabeleceu um novo padrão para o que hoje conhecemos como smartphone moderno.
A Apple atingiu a marca de 1 bilhão de iPhones vendidos em 2016, menos de uma década após o lançamento do modelo original. Em seguida, levou aproximadamente sete anos para dobrar esse número, alcançando 2 bilhões de unidades em 2023, e agora, apenas dois anos depois, celebra o marco de 3 bilhões. O ritmo acelerado revela tanto o poder da marca quanto a enorme capilaridade do iPhone em mercados globais, com destaque para Estados Unidos, China, Europa e Japão.
Durante a apresentação dos resultados, Tim Cook, CEO da Apple, destacou a importância da linha iPhone não apenas para a receita da empresa, mas como pilar de seu ecossistema. “O iPhone continua sendo o coração da nossa estratégia de integração entre hardware, software e serviços. Essa marca de 3 bilhões é um reflexo direto da confiança dos nossos usuários ao longo de quase duas décadas”, afirmou.
O relatório financeiro mostra que, mesmo diante da crescente concorrência de marcas como Samsung, Xiaomi e Google, o iPhone mantém uma base fiel de consumidores e registra forte adesão a modelos de alta gama, como o iPhone 15 Pro Max e o recém-lançado iPhone 16, com foco em desempenho gráfico, fotografia avançada e recursos de inteligência artificial.
Além disso, o crescimento das vendas é impulsionado por planos de substituição em mercados desenvolvidos, expansão para regiões emergentes e programas de fidelização, como o Apple Trade In e o Apple Upgrade Program. A Apple também fortaleceu sua presença em canais de venda diretos e melhorou a integração com serviços como iCloud, Apple Music e Apple Pay, criando uma experiência mais envolvente e personalizada.
Especialistas apontam que o iPhone é, hoje, mais do que um dispositivo — trata-se de um símbolo cultural, uma plataforma de produtividade e entretenimento, e uma ferramenta de conexão para bilhões de pessoas. Segundo analistas da IDC e Counterpoint Research, o smartphone da Apple segue entre os mais vendidos globalmente, mesmo com o mercado enfrentando uma leve retração em unidades totais.
Outro fator que contribui para a longevidade do produto é o suporte prolongado de software. A Apple tem historicamente oferecido atualizações do iOS por até cinco ou seis anos após o lançamento de um modelo, o que aumenta a vida útil dos aparelhos e reforça a imagem de confiabilidade entre os consumidores.
A marca de 3 bilhões de unidades vendidas também reacende debates sobre sustentabilidade. A Apple vem reforçando seus compromissos ambientais, prometendo reduzir emissões de carbono, usar materiais reciclados e expandir os programas de recondicionamento. No entanto, com tamanha escala de produção e consumo, a pressão por soluções sustentáveis é cada vez maior.
Por ora, o iPhone segue como o produto mais icônico da Apple e, possivelmente, da indústria de tecnologia. Em um mercado cada vez mais voltado à integração entre IA, dispositivos vestíveis e realidade aumentada, o smartphone deve permanecer como peça central — ao menos no curto e médio prazo.
Você lembra qual foi o seu primeiro iPhone? Acredita que o iPhone continuará dominando o mercado nos próximos anos? Compartilhe sua experiência com a gente nos comentários!
Fontes utilizadas:
Relatório fiscal da Apple (Q3 2025), apresentação oficial de resultados, The Verge, Bloomberg, IDC, Counterpoint Research
Nota de transparência:
As informações desta matéria foram baseadas em documentos oficiais divulgados pela Apple, além de análises de consultorias independentes e fontes confiáveis da imprensa especializada. Os dados refletem o cenário reportado até o terceiro trimestre de 2025.