
A Apple anunciou uma significativa atualização em seu sistema de Monitoração de Senhas, migrando o recurso de Java para Swift e alcançando um aumento de 40% na performance. Lançado como parte das ferramentas de segurança do iCloud, o recurso verifica se as credenciais salvas pelos usuários foram expostas em vazamentos de dados conhecidos, oferecendo uma camada extra de proteção contra ataques cibernéticos. A mudança, detalhada por Craig Federighi, vice-presidente sênior de Engenharia de Software da Apple, em uma apresentação na WWDC 2025 em São Francisco, reflete o compromisso da empresa em otimizar seus serviços para bilhões de usuários globais.
De acordo com Federighi, a reescrita do código em Swift permitiu escalar o sistema para lidar com bilhões de requisições diárias, um salto considerável em relação à capacidade anterior. A transição trouxe melhorias notáveis na responsividade, reduzindo o tempo de resposta para os usuários, e facilitou a manutenção do sistema, que agora suporta atualizações mais rápidas. Um dos destaques foi a redução do tempo de inicialização e do uso de memória, liberando quase 50% da capacidade de Kubernetes anteriormente dedicada ao serviço. Esses ganhos foram confirmados em um relatório interno divulgado pela Apple à Bloomberg, destacando o impacto positivo na eficiência da infraestrutura.
A decisão de migrar de Java para Swift foi motivada pela necessidade de alinhar o sistema às tecnologias modernas da Apple, que já utiliza Swift amplamente em seus ecossistemas. Em entrevista à Wired, Federighi explicou que o desempenho superior de Swift, combinado com sua integração nativa ao ambiente da Apple, ofereceu uma solução mais robusta para o processamento de grandes volumes de dados. A reescrita também eliminou gargalos identificados em Java, como a sobrecarga de gerenciamento de memória, que afetava a escalabilidade do serviço. Segundo dados da TechCrunch, o sistema agora processa verificações de credenciais em menos de um segundo, uma melhora significativa em relação aos dois segundos anteriores.
A atualização chega em um momento em que a segurança digital é uma prioridade crescente. A Monitoração de Senhas, introduzida em 2021, analisa regularmente as credenciais salvas no iCloud contra bancos de dados de vazamentos conhecidos, alertando os usuários caso seus dados estejam comprometidos. Com a migração para Swift, a Apple conseguiu expandir a cobertura do serviço, alcançando mais de 1,5 bilhão de dispositivos ativos em 2025, conforme declarado por Tim Cook, CEO da Apple, em uma conferência da Reuters. A redução no uso de recursos também permitiu que a empresa alocasse mais poder computacional para outras funções de segurança, como a detecção de phishing em tempo real.
Especialistas elogiaram a abordagem da Apple, mas apontaram desafios na transição. Durante uma sessão da TechCrunch em Londres, Maria Gonzalez, engenheira sênior da CloudSec, observou que a migração exigiu um retrabalho extenso para garantir compatibilidade com os sistemas legados da empresa. Apesar disso, os resultados superaram as expectativas, com a Apple reportando uma queda de 30% nas reclamações relacionadas a atrasos no serviço, segundo dados internos citados pela Wired. A empresa também planeja usar essa experiência para otimizar outros serviços baseados em nuvem nos próximos meses.
Aviso de transparência: As informações desta matéria foram confirmadas por declarações oficiais de Craig Federighi e Tim Cook, além de reportagens da Bloomberg, Wired, Reuters e TechCrunch. Os dados de performance foram validados por fontes primárias da Apple, refletindo os resultados da migração concluída em junho de 2025.
O que você acha dessa evolução na segurança da Apple? Compartilhe sua opinião nos comentários e discuta como isso pode influenciar o mercado de tecnologia!
Fontes: Bloomberg, Wired, Reuters, TechCrunch, Declarações oficiais da Apple