🤖 Android 15 exigirá mais memória e armazenamento em novos celulares

O Google anunciou mudanças significativas nos requisitos mínimos de hardware para dispositivos que pretendem rodar o Android 15, previsto para ser lançado ainda em 2025. A partir da nova versão do sistema, smartphones e tablets precisarão de mais memória RAM e armazenamento interno para obter a certificação oficial do Android.

Segundo informações divulgadas por desenvolvedores e confirmadas em documentos internos, o Android 15 exigirá no mínimo 2 GB de RAM e 16 GB de armazenamento interno. Embora esses valores já estivessem sendo adotados como base desde o Android 13 em muitos aparelhos, agora se tornam critérios oficiais e obrigatórios para qualquer fabricante que deseje pré-instalar os serviços do Google (GMS), incluindo o Google Play.

O que muda na prática?

A mudança afeta principalmente dispositivos de entrada, como celulares básicos comercializados em mercados emergentes. Em anos anteriores, alguns modelos chegavam ao mercado com 1 GB de RAM e 8 GB de armazenamento, rodando versões mais leves do sistema, como o Android Go.

Com a atualização dos requisitos, esses aparelhos deixarão de receber suporte oficial e atualizações de segurança via Google Play Services, forçando os fabricantes a adotarem componentes mínimos mais robustos ou manterem versões antigas do sistema.

Android Go também terá exigências maiores

Até mesmo o Android Go, versão simplificada do sistema voltada para dispositivos com baixo poder de processamento, será afetado. O Google confirmou que mesmo para o Android 15 Go Edition, os dispositivos deverão contar com ao menos 2 GB de RAM, o que representa um avanço considerável em relação aos padrões anteriores.

Isso indica que o Google está buscando uniformizar a experiência do Android, mesmo nos modelos mais baratos, garantindo desempenho mínimo aceitável e compatibilidade com aplicativos mais modernos.

Por que essa mudança é importante?

A elevação dos requisitos mínimos reflete a evolução natural do ecossistema Android. Aplicativos estão mais pesados, sistemas de segurança se tornaram mais sofisticados e os próprios usuários passaram a demandar mais fluidez e funcionalidades, mesmo em aparelhos de entrada.

Ao forçar uma base mínima de hardware, o Google espera reduzir a fragmentação do sistema, melhorar o desempenho geral, e facilitar o trabalho de desenvolvedores que frequentemente precisam adaptar apps para centenas de combinações de dispositivos com configurações inferiores.

Além disso, essa padronização pode beneficiar a experiência de uso em geral, reduzindo bugs, lentidão e incompatibilidades, especialmente em apps que utilizam recursos avançados como inteligência artificial, realidade aumentada ou múltiplas câmeras.

Impacto para fabricantes e usuários

Fabricantes que atuam em mercados emergentes — como Índia, Brasil e partes da África e Ásia — terão que rever suas linhas de entrada. Isso pode resultar em um aumento no preço de dispositivos mais baratos, mas também poderá representar um ganho em durabilidade e desempenho desses aparelhos.

Para usuários, a expectativa é que, mesmo em smartphones de entrada, a experiência seja mais estável e fluida, com suporte mais duradouro para apps, jogos e atualizações de segurança.

Gostou da matéria?
Compartilhe com amigos que pretendem comprar um novo smartphone em breve! E continue acompanhando o tutitech.jp para ficar por dentro das mudanças no universo Android.

Fontes:
XDA Developers, Android Authority, Google Developers Blog, 9to5Google

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Rolar para cima