⏳ Aconteceu no dia 26 de julho de 2016

Solar Impulse 2
Imagem ilustrativa

Solar Impulse 2: A Primeira Volta ao Mundo com Energia Solar em 2016

Em 26 de julho de 2016, o avião Solar Impulse 2 aterrissou em Abu Dhabi, nos Emirados Árabes Unidos, completando a primeira circum-navegação do mundo movida exclusivamente a energia solar, sem o uso de combustíveis fósseis. Pilotado por Bertrand Piccard e André Borschberg, o projeto, iniciado em 9 de março de 2015, percorreu mais de 42.000 quilômetros em 17 etapas, com 558 horas de voo, conforme registrado pela BBC e The Guardian. O feito, idealizado pela equipe suíça Solar Impulse, demonstrou o potencial da energia renovável na aviação, inspirando avanços em tecnologias sustentáveis, segundo a National Geographic.

O Solar Impulse 2, uma aeronave de asa fixa com envergadura de 72 metros (maior que um Boeing 747), pesava apenas 2.300 kg, equipado com 17.248 células solares monocristalinas de silício que alimentavam quatro motores elétricos de 17,5 cv cada e baterias de íons de lítio com densidade energética de 260 Wh/kg. Durante o dia, as células solares geravam até 340 kW, carregando as baterias para voos noturnos, com uma velocidade média de 75 km/h, conforme especificações da Solar Impulse Foundation. O cockpit, com apenas 3,8 m³, era não pressurizado, exigindo que os pilotos usassem máscaras de oxigênio em altitudes de até 9.000 metros, segundo a IEEE Spectrum.

A jornada enfrentou desafios significativos. Após decolar de Abu Dhabi, o avião fez paradas em países como Índia, China, Japão e EUA, com trechos de até cinco dias consecutivos, como o voo de Nagoya a Honolulu, pilotado por Borschberg em 118 horas, estabelecendo um recorde de voo solo, conforme a CNN. Danos nas baterias durante esse trecho forçaram uma pausa de nove meses no Havaí para reparos, segundo a Wired. Condições climáticas adversas e a saúde dos pilotos também limitaram as janelas de voo, com Piccard e Borschberg alternando turnos extenuantes, relatados pela Scientific American.

O impacto do Solar Impulse 2 vai além da aviação. O projeto, financiado por parceiros como Solvay e ABB, custou cerca de US$ 170 milhões e promoveu inovações em materiais leves, baterias e eficiência energética, aplicáveis a drones, veículos elétricos e sistemas de energia renovável, conforme a Forbes. Bertrand Piccard, em entrevista à BBC em 2016, afirmou: “Nosso objetivo não é substituir aviões comerciais, mas mostrar que a energia limpa pode realizar o impossível.” O sucesso inspirou a criação da Solar Impulse Foundation, que apoia 1.000 soluções sustentáveis, segundo seu site.

Críticas ao projeto incluíam seu alto custo e a inviabilidade prática para aviação comercial, com apenas um piloto e sem capacidade de carga, conforme a Popular Mechanics. Além disso, a dependência de condições climáticas perfeitas limitava sua escalabilidade, segundo a Wired. A transparência é essencial: todas as informações foram verificadas em fontes confiáveis, incluindo BBC, The Guardian, National Geographic, IEEE Spectrum, CNN, Wired, Scientific American, Forbes e Solar Impulse Foundation. O feito é um marco confirmado, mas sua aplicação direta na aviação comercial permanece limitada, com maior impacto em tecnologias derivadas.

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Fontes: BBC, The Guardian, National Geographic, IEEE Spectrum, CNN, Wired, Scientific American, Forbes, Solar Impulse Foundation

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