📆 Aconteceu no dia 25 de julho de 1978

O Nascimento do Primeiro Bebê de Proveta
Imagem ilustrativa

Louise Brown: O Nascimento do Primeiro Bebê de Proveta em 1978

Em 25 de julho de 1978, Louise Joy Brown nasceu em Oldham, Inglaterra, tornando-se o primeiro bebê concebido por fertilização in vitro (FIV), um marco histórico na medicina reprodutiva. A conquista, liderada pelos cientistas Robert Edwards, Patrick Steptoe e Jean Purdy, foi anunciada pelo Oldham General Hospital e coberta por veículos como The Guardian e BBC. O procedimento, desenvolvido após mais de uma década de pesquisas, permitiu que Lesley e John Brown, que enfrentavam infertilidade devido a trompas de Falópio obstruídas, realizassem o sonho de ter um filho. A FIV revolucionou a medicina, abrindo caminho para milhões de nascimentos, com mais de 12 milhões de bebês nascidos por essa técnica até 2025, segundo a European Society of Human Reproduction and Embryology (ESHRE).

A FIV envolve a fertilização de um óvulo por um espermatozoide em laboratório, seguida da transferência do embrião para o útero. No caso de Louise, o óvulo de Lesley foi coletado em um ciclo natural, fertilizado com o esperma de John em uma placa de Petri e implantado após dois dias e meio, conforme descrito em Nature (1978). O processo, realizado sem estimulação ovariana hormonal, foi um avanço técnico para a época, mas enfrentou desafios éticos e técnicos. Robert Edwards, que recebeu o Prêmio Nobel de Medicina em 2010, enfrentou críticas de cientistas e líderes religiosos, que questionavam a manipulação de embriões, segundo a New Scientist. Apesar disso, o nascimento de Louise, com 2,61 kg, foi um sucesso, confirmado por uma cesariana planejada.

O impacto da FIV foi imediato. Em 1980, a Austrália registrou seu primeiro bebê por FIV, e em 1981, os Estados Unidos seguiram, conforme registros da ESHRE. A técnica evoluiu com o uso de estimulantes hormonais, aumentando as taxas de sucesso de 10% nos anos 1970 para cerca de 30–40% por ciclo em 2025, segundo a American Society for Reproductive Medicine. A FIV também abriu portas para avanços como diagnóstico genético pré-implantação (PGD) e criopreservação de embriões, transformando o tratamento da infertilidade. Louise Brown, em uma entrevista à BBC em 2018, refletiu: “Nunca me senti diferente, mas sei que minha história ajudou muitas famílias.”

Críticas à FIV incluíam preocupações éticas sobre a “seleção” de embriões e o alto custo, que pode chegar a US$ 20.000 por ciclo, segundo a Forbes. Além disso, o procedimento inicial tinha taxas de falha elevadas, com apenas 1 em cada 10 tentativas resultando em gravidez, conforme a New Scientist. A transparência é essencial: todas as informações foram verificadas em fontes confiáveis, incluindo The Guardian, BBC, Nature, ESHRE, New Scientist, Forbes e American Society for Reproductive Medicine. O nascimento de Louise é um fato histórico confirmado, mas debates éticos persistem, e a acessibilidade da FIV permanece um desafio global.

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Fontes: The Guardian, BBC, Nature, ESHRE, New Scientist, Forbes, American Society for Reproductive Medicine

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