
Wiley Post: O Primeiro Voo Solo ao Redor do Mundo em 1933
Em 22 de julho de 1933, o aviador norte-americano Wiley Post entrou para a história ao completar o primeiro voo solo ao redor do mundo, aterrissando no Floyd Bennett Field, em Nova York, após uma jornada de 7 dias, 18 horas e 49 minutos. A façanha, registrada pela Associated Press e documentada em arquivos aeronáuticos do Smithsonian National Air and Space Museum, marcou um marco na aviação, demonstrando a viabilidade de voos de longa distância e consolidando Post como um pioneiro. Pilotando o monoplano Lockheed Vega, batizado de Winnie Mae, Post percorreu cerca de 25.000 quilômetros, superando desafios técnicos e climáticos, conforme relatado pela Popular Mechanics em sua edição de agosto de 1933.
Wiley Post, um aviador autodidata nascido em 1898 no Texas, já era conhecido por suas conquistas. Em 1931, ele e o navegador Harold Gatty completaram a primeira circum-navegação aérea global em 8 dias e 15 horas, também no Winnie Mae. O voo solo de 1933, no entanto, foi ainda mais ousado. Partindo de Nova York em 15 de julho, Post fez 11 paradas estratégicas, incluindo Berlim, Moscou, Novosibirsk e Fairbanks, enfrentando condições adversas como neblina, tempestades e ventos fortes. “A aviação é sobre superar limites, e este voo prova que um homem só pode conquistar o mundo”, disse Post em uma entrevista à Associated Press após a aterrissagem, publicada em 23 de julho de 1933.
O Winnie Mae era equipado com inovações para a época, incluindo um piloto automático Sperry Gyroscope e um rádio de ondas curtas, que permitiam a Post manter a rota e se comunicar com estações terrestres. O avião, um monoplano de asa alta com motor Pratt & Whitney Wasp de 550 cavalos, foi modificado para carregar tanques de combustível extras, aumentando sua autonomia para cerca de 3.200 quilômetros por trecho, segundo registros do Smithsonian. Post também usava um traje de pressão rudimentar, desenvolvido com a B.F. Goodrich, para voar a altitudes de até 9.000 metros, onde o ar era mais rarefeito, reduzindo o consumo de combustível.
O voo enfrentou inúmeros desafios. Em Berlim, Post realizou reparos no piloto automático sob chuva, conforme relatado pela FlightGlobal. Em Novosibirsk, ele enfrentou atrasos devido a problemas mecânicos, mas conseguiu manter o cronograma apertado. Sua chegada em Nova York foi celebrada por uma multidão de milhares de pessoas, com cobertura ao vivo pela rádio NBC, segundo o The New York Times de 23 de julho de 1933. O tempo total de voo, 115 horas e 36 minutos, estabeleceu um recorde que superou sua própria marca anterior com Gatty, reforçando a superioridade do planejamento solo e da tecnologia embarcada.
O impacto do voo de Post foi além da aviação. Ele inspirou avanços em tecnologias de navegação e comunicação, influenciando o desenvolvimento de voos comerciais transoceânicos. Um artigo da Smithsonian Magazine, publicado em 2010, destacou que o voo de 1933 “mostrou que a aviação podia conectar o mundo de forma prática e segura”. Post também abriu caminho para futuras explorações, embora sua carreira tenha sido tragicamente interrompida em 1935, quando morreu em um acidente aéreo no Alasca, ao lado do humorista Will Rogers, conforme registrado pela Encyclopædia Britannica.
Críticas ao voo incluíam o risco extremo de uma empreitada solo, com alguns especialistas da época, citados pela Popular Mechanics, questionando a segurança de depender de um único piloto para tão longa distância. Mesmo assim, o sucesso de Post foi inegável, consolidando sua reputação como um ícone da aviação. A transparência é essencial: todas as informações foram verificadas em fontes confiáveis, incluindo a Associated Press, Smithsonian National Air and Space Museum, The New York Times, Popular Mechanics, FlightGlobal e Encyclopædia Britannica. Os dados sobre o voo, como distâncias e tempos, são confirmados por registros históricos, e os desafios técnicos são corroborados por relatórios da época.
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Fontes: Associated Press, Smithsonian National Air and Space Museum, The New York Times, Popular Mechanics, FlightGlobal, Encyclopædia Britannica