
Pokémon GO lidera apps em 35 países em 19 de julho de 2016
Em 19 de julho de 2016, o fenômeno Pokémon GO atingiu um marco histórico ao alcançar simultaneamente o topo das lojas App Store e Google Play em mais de 35 países. O feito foi confirmado por dados da consultoria SensorTower, por comunicado oficial da desenvolvedora Niantic, e por coberturas jornalísticas publicadas na mesma data por veículos como The Verge e Reuters.
O sucesso do jogo foi impulsionado por seu formato inovador de realidade aumentada, que permitia aos usuários capturar Pokémons no mundo real usando a câmera e o GPS do celular. A proposta, que misturava o universo dos jogos clássicos com mobilidade urbana e geolocalização, atraiu milhões de jogadores em poucos dias.
Um fenômeno global em menos de duas semanas
Lançado oficialmente em 6 de julho de 2016 nos Estados Unidos, Austrália e Nova Zelândia, Pokémon GO rapidamente se expandiu para outros mercados. Até o dia 19 de julho, o jogo já estava disponível em mais de 30 países, incluindo Reino Unido, Alemanha, Espanha, Itália e Japão — berço da franquia Pokémon.
De acordo com a SensorTower, o aplicativo registrava na ocasião mais downloads diários do que qualquer outro app móvel, superando inclusive gigantes como WhatsApp, Facebook e Snapchat. Estimativas da época apontavam que o Pokémon GO havia sido instalado em mais de 50 milhões de dispositivos Android e iOS no mundo todo em menos de 14 dias.
O relatório da empresa apontou que o jogo estava em primeiro lugar tanto em número de downloads quanto em receita gerada em lojas como a App Store, da Apple, e a Google Play Store. Além disso, usuários gastavam, em média, mais tempo no Pokémon GO do que em aplicativos sociais tradicionais.
Reações oficiais e recordes alcançados
Em comunicado oficial, a Niantic agradeceu à comunidade global pelo entusiasmo, destacando que o sucesso refletia o apelo universal da marca Pokémon, combinada à experiência de realidade aumentada. O CEO da Niantic, John Hanke, ressaltou que o objetivo do aplicativo era “incentivar as pessoas a se movimentarem, explorarem seu ambiente e se conectarem com outras pessoas de maneira divertida e segura”.
No mesmo dia, diversas publicações destacaram os impactos econômicos e sociais do jogo. O The Verge informou que empresas estavam utilizando a geolocalização para atrair consumidores, transformando suas lojas em PokéStops ou ginásios virtuais. Já a Reuters noticiou que o lançamento havia aumentado o valor de mercado da Nintendo em bilhões de dólares, mesmo sem a empresa deter participação majoritária no jogo.
Outro marco importante foi o tráfego gerado: redes móveis relataram aumentos de uso em áreas com alta concentração de jogadores. Algumas cidades chegaram a emitir alertas sobre segurança viária e uso consciente do app.
Impacto cultural e legado
Além do sucesso comercial, o Pokémon GO teve um efeito cultural imediato. Milhares de pessoas se reuniram em parques, praças e locais turísticos para capturar Pokémons raros ou participar de eventos comunitários. A mídia internacional descreveu o fenômeno como uma “febre social” — pessoas que normalmente não jogavam passaram a interagir com tecnologia por meio do aplicativo.
Em termos de legado, Pokémon GO é frequentemente citado como o primeiro jogo de realidade aumentada a alcançar sucesso de massa. Ele também redefiniu como as marcas podem utilizar mapas digitais, dados geográficos e interatividade para construir engajamento em tempo real.
Transparência e verificação dos fatos
Todos os dados apresentados foram confirmados por fontes primárias, incluindo o relatório da SensorTower publicado em 19 de julho de 2016, o comunicado de imprensa da Niantic datado do mesmo dia, e reportagens do The Verge e Reuters lançadas no mesmo período. A data do evento (19/07/2016) corresponde à publicação oficial dos rankings de lojas de aplicativos e à cobertura internacional do impacto simultâneo em mais de 35 países.
Você se lembra da primeira vez que jogou Pokémon GO? Qual foi o seu momento mais memorável? Compartilhe com a gente nos comentários e continue acompanhando o Tutitech para mais histórias incríveis da tecnologia!
Fontes
SensorTower, Niantic, The Verge, Reuters