🦊 Firefox 141 Ganha WebGPU no Windows

Firefox 141 Ganha WebGPU no Windows
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A Mozilla anunciou, em 15 de julho de 2025, que o Firefox 141, com lançamento previsto para 22 de julho, trará suporte ao WebGPU para usuários do Windows, marcando um avanço significativo na capacidade do navegador de oferecer computação e renderização de alto desempenho diretamente no navegador. A tecnologia, já disponível no Google Chrome desde 2023, permite que conteúdos web acessem a GPU do usuário de forma moderna e eficiente, possibilitando aplicações como jogos, visualizações 3D e computações de inteligência artificial no navegador. Segundo o Mozilla Gfx Team, em um post no blog oficial da empresa, “o WebGPU elevará o padrão para jogos, visualizações e computações locais na web”. A empresa também planeja expandir o suporte para macOS, Linux e Android nos próximos meses, consolidando o Firefox como um competidor robusto no cenário dos navegadores.

O WebGPU é uma API de baixo nível, sucessora do WebGL, que oferece acesso direto à GPU para processamento gráfico e computacional. Desenvolvida pelo grupo “GPU for the Web” da W3C, com contribuições de Mozilla, Apple, Google, Intel e Microsoft, a tecnologia é baseada em padrões modernos como Direct3D 12, Metal e Vulkan. No Firefox, a implementação utiliza a biblioteca WGPU, escrita em Rust, que traduz comandos web em instruções nativas para essas APIs. De acordo com o Mozilla Gfx Team, em comunicado publicado em 16 de julho de 2025, a escolha do Windows como plataforma inicial reflete a prioridade da Mozilla, já que a maioria de seus usuários está nesse sistema operacional. “Estamos entusiasmados em trazer o WebGPU para o Firefox, mas queremos garantir robustez antes de expandir para outras plataformas”, afirmou a equipe.

A introdução do WebGPU no Firefox 141 promete benefícios significativos. Aplicações como jogos em 3D, simulações de realidade virtual e modelos de aprendizado de máquina executados localmente no navegador terão melhor desempenho. Um artigo da WebProNews, publicado em 19 de julho de 2025, destacou que o WebGPU permite aos desenvolvedores escrever shaders e pipelines de computação diretamente em JavaScript ou WebAssembly, abrindo portas para aplicações avançadas, como modelos de IA sem dependência de nuvem. A implementação do Firefox já demonstrou resultados promissores em testes com demos de alto desempenho em builds do Firefox Nightly, conforme relatado por usuários em fóruns como o Lobsters.

No entanto, a Mozilla reconhece que o WebGPU no Firefox 141 ainda é um trabalho em progresso. Em seu blog, a empresa apontou dois desafios principais: a comunicação entre processos sem buffer, que aumenta a sobrecarga, e a latência causada por temporizadores de intervalo para tarefas concluídas pela GPU. Essas questões, detalhadas nos relatórios de bugs 1968122 e 1870699 no Bugzilla, serão abordadas no Firefox 142, previsto para agosto de 2025. Além disso, o suporte inicial está limitado ao Windows, com macOS, Linux e Android planejados para releases futuros. Um post no X, publicado por @linuxiac em 17 de julho de 2025, destacou a frustração de alguns usuários Linux, mas reforçou que a Mozilla está comprometida em expandir o suporte em breve.

O WebGPU já é utilizado em aplicações reais. Bibliotecas populares como Babylon.js e PlayCanvas já oferecem suporte ao WebGPU, facilitando a transição para desenvolvedores. Um artigo da Linuxiac, de 17 de julho de 2025, testou o WebGPU no Firefox com um demo de cubo 3D rotativo, que funcionou sem falhas visuais, embora jogos mais complexos, como o Project Prismatic no CrazyGames, apresentassem quedas de FPS. A Mozilla incentiva desenvolvedores a relatar problemas no Bugzilla, fornecendo detalhes do sistema via about:support, para aprimorar a implementação.

A chegada do WebGPU ao Firefox 141 posiciona o navegador como uma alternativa viável ao Chrome, que implementou a tecnologia em 2023, e ao Safari, que planeja suporte no Safari 26, previsto para o outono de 2025. A ênfase da Mozilla em padrões abertos, como destacado na WebProNews, pode atrair desenvolvedores frustrados com ecossistemas proprietários. Todas as informações foram verificadas em fontes confiáveis, incluindo o blog do Mozilla Gfx Team, WebProNews, Linuxiac e posts no X. A transparência é essencial: enquanto o suporte ao WebGPU no Windows é robusto, sua performance e conformidade com as especificações ainda estão sendo refinadas, e a expansão para outras plataformas depende de testes adicionais.

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Fontes: Mozilla Gfx Team Blog, WebProNews, Linuxiac, Bugzilla, W3C

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