
Em 2025, o Brasil sancionou uma lei que restringe o uso de dispositivos eletrônicos em escolas, visando melhorar a concentração dos alunos e a qualidade do ensino. A medida proíbe o uso de celulares, tablets e outros aparelhos durante o horário escolar, exceto para atividades pedagógicas previamente autorizadas pelos professores.
A decisão foi baseada em estudos que indicam que o uso indiscriminado de dispositivos eletrônicos em sala de aula pode prejudicar o desempenho acadêmico e aumentar a distração. Além disso, a presença constante desses aparelhos tem sido associada a casos de cyberbullying e exposição a conteúdos inadequados.
A implementação da lei prevê que as escolas estabeleçam políticas claras sobre o uso de dispositivos eletrônicos, incluindo orientações para professores, alunos e pais. As instituições de ensino deverão criar espaços específicos para o armazenamento seguro dos aparelhos durante as aulas e promover campanhas educativas sobre o uso responsável da tecnologia.
Especialistas em educação divergem sobre a eficácia da medida. Alguns acreditam que a restrição pode incentivar a interação social e o foco nas atividades escolares, enquanto outros argumentam que a tecnologia, quando bem utilizada, é uma ferramenta valiosa para o aprendizado.
A lei também estabelece que, em casos de necessidade urgente, os alunos poderão utilizar os dispositivos com autorização expressa dos professores ou da direção da escola. As penalidades para o descumprimento das normas variam desde advertências até medidas disciplinares mais severas, conforme o regimento interno de cada instituição.
Com a sanção desta lei, o Brasil se junta a outros países que adotaram medidas semelhantes para regular o uso de dispositivos eletrônicos em ambientes escolares, buscando equilibrar os benefícios da tecnologia com a necessidade de manter um ambiente propício ao aprendizado.
Fontes: todamateria.com.br